Sair de casa em Rio Branco tem se tornado uma verdadeira saga. Se tem carro, deve-se ter cuidado com o trânsito e muito cuidado onde vai estacionar, mesmo que seja em estacionamento particular. A chance de você chegar e perceber que seu veículo foi violado é grande. Se tem moto, então, todo o cuidado é pouco.
Se você vai andar no Centro, cuidado com bolsas, carteiras, celulares e joias. Vá fazer suas compras calçando sua mais surrada havaiana e vista uma roupa que não chame a atenção.
Se você possui um empreendimento comercial, por menor que seja, a chance de ser acordado pela madrugada com a notícia de que seu ponto foi arrombado pode não causar tanta surpresa.
É essa a realidade de quem mora em Rio Branco, infelizmente. É fato. Os números comprovam. E certamente, essa atual realidade vai influenciar nas compras de Natal deste ano. Se é que elas vão acontecer, né?!
E não adianta dizer que tem operação policial por todo lado. Todos nós estamos vendo que não está adiantando. É preciso mais ações, mais investimentos, mais educação, mais amor. Mas, sem essa história de apitos. Quando falo de amor, digo amor ao próximo, ter compaixão e respeito por todos, independente da classe social ou do sobrenome.
O fato é que a criminalidade continua desenfreada fazendo cada vez mais vítimas. E nós cidadãos, que pagamos nossos impostos, estamos reféns tanto dentro quanto fora de casa. Essa é a verdade. Mas, o que eu gostaria mesmo de saber é como que as autoridades competentes, seja na segurança pública, educação, saúde e lazer, pretendem fazer para curar a sociedade acreana desse câncer que se tornou a violência.
“Todos nós estamos vendo que não está adiantando. É preciso mais ações, mais investimentos, mais educação, mais amor”