Tudo o que puder ser feito para, pelo menos, minimizar os prejuízos que as prováveis enchentes dos rios Acre e Madeira poderão acarretar para o Estado ainda serão insuficientes, considerando a magnitude do problema, a se confirmarem as previsões meteorológicas que ainda estão sendo anunciadas.
O Governo do Estado e a Prefeitura da Capital estão se antecipando e fazendo a sua parte com a construção de abrigos e monitorando, diariamente, a subida das águas do Rio Madeira,que estaria apenas a um metro para chegarem à rodovia e interromper o tráfego, o que provocaria o colapso no abastecimento de produtos e no transporte.
Se a obrigação primeira é do poder público, a sociedade pode e deve também fazer a sua parte. Neste aspecto, os dirigentes da Associação Comercial do Acre estão dando um bom exemplo, reunindo-se para acompanhar o problema e tomar algumas medidas que poderão minimizá-lo.
Como bem observou o presidente da entidade, Bento Celestino, “é importante que fiquemos atentos ao possível fechamento da BR-364 com antecedência, acionando os diversos órgãos e instituições para debater alternativas viáveis e evitar o desabastecimento do comércio”, evitando assim a tragédia que ocorreu em 2014.
Como já se disse, do Governo Federal pouco ou nada se pode esperar, que está mais preocupado em nomear uma ministra do Trabalho, acusada de descumprir as leis trabalhistas.