Primeiro artigo do ano de 2018. E, nos primeiros dias do ano novo, as promessas ainda estão bastante recentes para tentar burlar. Esse ano eu me comprometi comigo mesma a me organizar. O objetivo é parar de ter sustos quando vou dormir ao lembrar que tinha que ter marcado o médico ou ter buscado a roupa na lavanderia.
Pode parecer bobagem, mas mesmo nesses primeiros dias, percebo meu dia tendo mais produtividade. Isso porque as redes sociais e navegar na internet tira um tempo danado de precioso da gente todo o dia.
Quer ver? Espia só uma situação trivial, mas que me rouba um tempo que poderia ser muito útil:
“Vou ligar o computador e responder logo aqueles e-mails atrasados, em 5 minutos acabo com isso. Dois minutos depois. “Esse teclado está mesmo sujo. Preciso limpar. Deixa eu ver se tem um lenço de papel aqui na gaveta. Pela amor de Deus, que gaveta bagunçada!”
Pronto. Gaveta arrumadae teclado limpo. Voltamos aos e-mails. “Peraí, vou abrir o Facebook para ver as tretas do dia”.
Vinte minutos depois… “Eita, tem os e-mails. Bora responder!”. Eita, chegou um e-mail da livraria. Hoje tem promoção relâmpago online. “Tô mesmo precisando de livros”.
Trinta minutos, compra finalizada. E me pergunto: o que mesmo eu estava fazendo? Ah, respondendo os e-mails.
Mas, vou olhar os stories do Instagram. Oh, gente engraçada e presepeira! Kkkkkkkk.
Quase uma hora e meia depois: “Vou só tomar água e comer algo. Mas, só tem barrinha de cereal, vou ao mercado comprar pão de queijo. Mas, primeiro vou desligar o computador porque os e-mails podem esperar”.
Não fazia nem três horas que eu tinha acordado e eu já estava me sentindo uma devedora de mim mesma, porque eu deveria ter feito coisas mais produtivas e não fiz.
Atualmente, a nossa rotina ficou tão cruel que funciona mais ou menos assim: praticamente não importa o que a gente fez de bom, só importa aquilo que ficou faltando. Né, não?!
E tudo o que ficou faltando, martela dentro da nossa cabeça como e nos fazem sentir como um fracasso, quando na verdade não somos.
Todos nós somos capazes de mudar. Eu tô tentando! E você?!
“Não fazia nem três horas que eu tinha acordado e eu já estava me sentindo uma devedora de mim mesma”
