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A conferir os resultados

Como foi anunciado pelo próprio presidente da República, o país passa a contar, a partir de agora, com mais um ministério, o da Segurança Nacional para coordenar as diversas forças de segurança na prevenção e combate à criminalidade que fugiu do controle na maioria dos estados.
A rigor, a criação de mais um ministério não seria necessária, considerando a situação econômica crítica em que o país ainda está enfrentando. Bastava que o Governo imposto e o bando de ministros que o cerca lessem e analisassem com a atenção a Carta do Acre, assinada por vários governadores que se reuniram em outubro do ano passado aqui em Rio Branco.
Entre outras reivindicações, os governadores reclamam e reivindicam que o Governo Federal cumpra com sua obrigação constitucional de vigiar as fronteiras, combatendo o narcotráfico e o contrabando de armas, que alimentam os grupos ou facções criminosas, responsáveis por esse aumento da criminalidade.
Para tanto, sugerem várias medidas, entre elas, um Fundo Nacional de Segurança Pública, uma Força-Tarefa integrada contra a fragilidade das fronteiras para o combate ao narcotráfico e o contrabando de armas e munições e outras medidas correlatas.
Ao invés disso, o presidente preferiu criar mais um ministério, o qual, segundo alguns analistas políticos, seria mais para tentar reverter sua rejeição de quase 90% dos brasileiros, como está tentando fazer com a controversa intervenção militar no Rio de Janeiro. Pelo sim, pelo não, a conferir os resultados.

Fabiano Azevedo: