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Gazetinhas – 27.02.2018

*Só um sereninho de nada, nesta segunda-feira, e a gente até estranha.
*E, enfim,as previsões (pelo menos, as do tempo) são otimistas para os próximos dias.
*Embora o nível do rio Acre tenha subido mais de um metro, em apenas 24 horas, a situação está sob controle, sem tendência para novas inundações alarmantes.
*Na oposição local, a semana promete ser de importantes decisões, a começar com a escolha do DEM, em Brasília, sobre a presidência do partido no Acre.
*A partir daí, deve ocorrer a definição do futuro político do líder Tião Bocalom e, consequentemente, das alianças do senador Gladson Cameli.
*Ocorre que, para permanecer nos democratas, Bocalom terá que abandonar a ideia fixa de apoiar a candidatura do coronel Ulysses para apoiar (ou pelo menos engolir) a parceria do partido com o senador progressista.
*Ingênuo, otimista (ou turrão) que é, elenutre a esperança de que apresentando Ulysses à presidência nacional do DEM irá reverter toda articulação já sedimentada por Gladson e Alan Rick com o presidente democrata, José Agripino.
*Mas não é o que deve acontecer.
*E aí, restará ao ex-prefeito de Acrelândia, novamente traído, decidir se segue nos democratas com um apoio importante do partido a sua candidatura a deputado federal;
*Ou se mantém a palavra dada ao coronel e se aventura numa aliança incerta, que pode lhe custar a viabilidade de uma possível vitória.
*Todo mundo já sabe a resposta, mas…
*A conferir no que vai dar.
*Com ou sem o apoio do DEM, advogado e professor Edinei Muniz faz uma análise pertinente sobre a candidatura de “terceira via” de Ulysses, no cenário das eleições 2018.
* “Uma arma perigosíssima contra a Frente Popular no segundo turno”, aposta ele.
*E explica:
* “Ulysses virá na alça de Bolsonaro, atraindo o que há de mais pesado no campo do antipetismo”.
*Sendo assim, com parece bem óbvio, os votos do coronel cairão esmagadoramente na cesta de Gladson no segundo turno.
*E tem mais:
*Para o advogado, que acompanha de perto a dinâmica da política local, Ulysses será bem votado;
* (O que, de fato, tem mostrado as pesquisas de intenção de votos).
* Portanto, “se Gladson colar demais em Marcus e deixarem o Ulysses bolsonariano por aí, o jogo poderá complicar muito”.
*E continua o “alerta aos vermelhos”:
* “Ou a FPA acorda e se liberta da ilusão de que vencerá apenas com os vexames do Gladson ou podem ir se preparando para o pior”.
*Faz todo o sentido.
*E olha que Edinei, antes um anti-vianista convicto, já se declarou cabo eleitoral de Marcus Alexandre e Jorge Viana, na campanha que se inicia.
*Tá tudo de pernas pro ar mesmo!

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Fabiano Azevedo: