Como a Defesa Civil divulgou, choveu na noite de terça-feira o equivalente a um mês e o que se tem a fazer é contabilizar os estragos e prejuízos e cada um fazer a sua parte para corrigir o que tem que ser corrigir para evitar novos transtornos neste “inverno amazônico” que ainda deve se prolongar até o próximo mês.
Da parte da prefeitura, espera-se uma ação rápida para identificar as áreas mais atingidas e ajudar a população no que for preciso, sobretudo, com obras para facilitar o escoamento das águas, o desentupimento de bueiros e outras providências. Ontem cedo, como é de praxe, o prefeito Marcus Alexandre estava percorrendo os bairros mais atingidos, conversando com a população para ouvir suas reivindicações.
Apesar dos esforços que se vem fazendo nos últimos anos, é preciso insistir na determinação política e técnica de transferir as populações que ainda moram em áreas de risco, construindo bairros em áreas mais elevadas.
Como se dizia em tempos passados já não é mais “o rio que comanda a vida” na região. O Rio Acre e seus afluentes devem ser sim preservados como mananciais de água para o consumo e aí é que entra também a responsabilidade da sociedade em não derrubar o pouco que ainda resta de sua mata ciliar e evitar o despejo de lixo e esgoto em seus leitos.
Chuvas torrenciais ou não são necessárias para a Amazônia. Sem elas, a região deixará de existir com sua rica biodiversidade para se tornar um grande deserto.