“O ser humano tem que ser respeitado independente das suas escolhas”
O grande cantor e compositor Lenine já eternizou a frase “ser diferente é normal” em música. Mas, quando se amplia o horizonte, a diversidade em todos os sentidos, hoje, deixou de ser vista como rebeldia ou pecado.
Apesar disso, por diversas vezes encontra intolerantes, preconceituosos e radicais que não acreditam numa sociedade plural e não respeitam a liberdade de expressão.
Nunca antes da história da humanidade, nós pudemos ver, sentir e presenciar a diversidade na sua forma mais literal. E o mais bonito disso é ver que, apesar de todos os problemas, todos esses clãs vivem ou procuram viver harmoniosamente em sociedade.
E esse processo em que a humanidade está sofrendo é possível de identificar mais facilmente entre os jovens e seu inesgotável e até inocente desejo de mudar o mundo.
Enquanto isso, tem gente que quer ser e viver todas as situações e experiências que os pais e os avós já passaram. Estão eles certos? Errados? Mas, ele DEVE ter a liberdade de viver da forma que ele acredita ser o ideal.
O Lenine canta “Todo mundo tem seu jeito singular/De crescer, aparecer e se manifestar.”
“Se o peso na balança é de uns quilinhos a mais/E daí, que diferença faz?”
O ser humano tem que ser respeitado independente das suas escolhas sobre o tom da cor do cabelo, religião, sobre o gosto musical ou esportivo, ou ainda, se ele gosta de meninos e meninas.
“Todo mundo tem que ser especial/Em oportunidades, em direitos, coisa e tal/Seja branco, preto, verde, azul ou lilás/E daí, que diferença faz?”, questiona Lenine.
Porque ser diferente e expressar essa diferença ou peculiaridade incomoda muita gente? Talvez a explicação para as guerras declaradas ou não, possa ser justificada pela realização e até felicidade de quem não se apegas aos padrões de beleza ou comportamento.
E lá vem o Lenine de novo. “Já pensou, tudo sempre igual/ Ser mais do mesmo o tempo todo não é tão legal/Já pensou, tudo sempre tão igual?/ Tá na hora de ir em frente:
Ser diferente é normal!”.
O importante é que como diz na música, “Todo mundo tem que ser especial”. Tem que se sentir especial. Afinal se não for para ser feliz ou para fazer o bem… Qual o motivo da nossa existência?
Bruna Lopes é jornalista.
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