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Edvaldo Magalhães nega que Depasa seja responsável por atrasos nos salários dos funcionários da Bessa

Funcionários da Empresa Bessa Terraplanagem marcaram presença na Assembleia Legislativa do Acre, na manhã de ontem, 28, onde protestaram por suposto atraso nos salários. Eles alegam que a empreiteira teria realizado um serviço ao Estado, por meio do Depasa, porém, não teriam recebido oito meses de salários.

De acordo com os terceirizados, aproximadamente 150 trabalhadores não teriam recebido quatros meses de salários no ano de 2016 e outros quatro meses em 2017. Ainda de acordo com a denúncia, o proprietário da Bessa Terraplanagem já teria pedido falência.

“A empresa prestava serviço terceirizado para o Depasa, no entanto, ela decretou na justiça falência. Estamos passando necessidade, somos pais de famílias. O Depasa por direito tem que realizar o pagamento. Estamos humildemente pedindo que nos paguem pelo trabalho que realizamos no programa Ruas do Povo. Alguém tem que ser responsabilizado e nós não podemos ser penalizados”, comentou Erneldo da Conceição, representante dos trabalhadores.

Os trabalhadores pediram aos deputados estaduais que intervenham junto ao governo do Estado no sentido de encontrar uma solução ao problema.

“É um assunto delicado e que precisa da devida atenção do Poder Legislativo, bem como do Executivo. Estamos diante de pais de família que estão desesperados, pois, necessitam de seus salários para comprar o pão de cada dia”, disse o deputado Antonio Pedro.

Depasa

O diretor-presidente do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), Edvaldo Magalhães, esclareceu que o órgão – do qual está à frente – não seria o responsável pelo atraso nos salários dos funcionários da Empresa Bessa Terraplanagem.

Segundo Magalhães, o contrato com a empreiteira já teria sido encerrado devido à indisponibilidade da empresa em realizar as obras. “Em função de a empresa não ter condições de tocar as obras, os contratos não foram renovados e outros foram destratados”.

Ele reitera que a dívida com os trabalhadores é de exclusividade da própria Bessa. “O passivo alegado pela Bessa Terraplanagem está sendo discutido em processo administrativo. A empresa que teve dificuldade com os trabalhadores e não tem nada a ver com o Depasa. Não existe nenhum contrato da Bessa. Ela não tinha capacidade de execução”, frisou.

 

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