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É muita droga

Reuniões, mais reuniões já foram realizadas aqui e em Brasília, com a presença do próprio presidente da República e ministros, para chamar a atenção e debater o grave problema do narcotráfico e o contrabando de armas que entram livres pelas fronteiras com os países vizinhos e até agora, a rigor, não se viu nenhuma medida mais efetiva.
O que se viu foi o presidente convocar governadores e até os prefeitos, acenando com alguns parcos recursos, jogando, irresponsavelmente, sobre eles, uma obrigação que é sua, do Governo Federal de mobilizar tropas federais para fazer realizar esse trabalho de vigilância nas fronteiras.
Enquanto isso, o narcotráfico, sim, continua realizando grandes operações, como se divulgou ontem neste caso da Polícia Rodoviária Federal que apreendeu nada menos do que 270 Kg na BR-364, que saiu do Acre e já estava passando por Mato Grosso do Sul, com destino ao estado da Bahia.
É verdade que, no caso aqui do Acre, como foi divulgado pelo secretário de Segurança, Emylson Farias, houve um decréscimo de 44% nos índices de homicídios, devido a uma ação mais rigorosa das forças de segurança do Estado, que fizeram as facções criminosas recuar.
É um dado positivo e as ações devem continuar, mas isso não basta. O que se espera e precisa cobrar é o que foi proposto pelos governadores – um Plano Nacional Integrado para vigiar, monitorar e combater o narcotráfico nas fronteiras.

Fabiano Azevedo: