X

Workshop aborda a inclusão social e avanços da educação especial no Acre

 

Em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down, o Centro de Ensino Especial Dom Bosco, por meio da Secretaria Estadual de Educação (SEE), promove o workshop ‘Os novos olhares sobre as potencialidades das pessoas com Síndrome de Down’ nesta quarta-feira, 21, no auditório da SEE.

O objetivo é debater a inclusão social de pessoas com síndrome de Down, além de mostrar aos participantes os avanços da educação especial no Acre. Os desafios biopsicossociais na aquisição da autonomia e a preparação das pessoas com a síndrome para o mercado de trabalho serão alguns dos temas abordados.

A coordenadora de ensino do Dom Bosco, Rosilda Moura, explica que muitas pessoas com síndrome de Down são vítimas de preconceito devido à falta de informação sobre essa condição genética. Por isso, a importância de fomentar a discussão sobre o tema na sociedade.

“Muitas pessoas só discriminam e não veem o potencial dessas pessoas. O principal é reconhecer a pessoa com síndrome de Down como um cidadão atuante na sociedade, porque mesmo com essa síndrome são pessoas que tem como se desenvolver como um cidadão qualquer.”

Moura ressalta que muitos ainda não sabem como se referir a alguém que tem a síndrome. Primeiro é preciso entender que síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição inerente à pessoa, logo não se deve falar em tratamento ou cura. Um dos termos utilizados pela maioria da população é “portador de síndrome de Down”, porém, o termo correto é “pessoa com síndrome”.

“Não usamos esse termo de ‘portador’. A diferença é que quem tem síndrome de Down é genético, e isso difere das demais deficiências. Podemos dizer que é um acidente genético.”

Sobre o Dom Bosco

O Ensino Especial Dom Bosco no Acre é referência na modalidade em educação especial e na gestão participativa em que alunos, pais e professores se insiram no processo educacional. Ao longo dos anos, tem desenvolvido muitos projetos para consolidar a inclusão social do educando. Atualmente, a instituição atende cerca de 40 estudantes de 0 a 20 anos com síndrome de Down.

 

 

Categories: Flash
A Gazeta do Acre: