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É preciso resistir

A julgar pelas últimas ocorrências registradas, tudo indica que as facções criminosas voltaram a atuar na Capital, provocando o medo e homicídios, como ocorreu no bairro Preventório, onde foram mortos a tiros três jovens, entre os quais uma criança.
Pelas informações repassadas pela polícia, este e outros episódios ocorridos nos últimos dias têm tudo a ver com a disputa pelo “território” do tráfico de drogas entre as facções criminosas que teriam voltado a agir depois da fuga de onze detentos da penitenciária Francisco de Oliveira Conde. E na noite passada, mais uma tentativa de fuga teria acontecido no mesmo presídio, desta vez, frustrada pela ação dos agentes penitenciários.
É fato que os índices de criminalidade diminuíram nos primeiros meses deste ano e que o Governo do Estado está repassando às polícias novos equipamentos, mas não se pode dar tréguas a esses famigerados grupos criminosos que não desistem de seus objetivos e estão dispostos a tudo. E no meio dessa disputa, pessoas inocentes, jovens e crianças, como se assiste, seguidamente, acabam também morrendo.
Já se disse e vale repetir que com essas facções criminosas o combate deve ser permanente fora e dentro dos presídios. Se não houver esse duroenfrentamento, elas já demonstraram pelo país afora que tomam conta da situação, fazendo a sociedade e o poder público reféns, como aconteceu no Rio de Janeiro e outras capitais. O Acre precisa resistir. O Governo está atento e a sociedade precisa também cooperar.

Fabiano Azevedo: