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Situação caótica

Reunidos em sua associação, prefeitos de todo o Estado apresentaram um quadro nada promissor de seus respectivos municípios e passaram a maior parte do tempo reclamando e se lamentando.
Na verdade, com exceção de um ou dois municípios, os restantes estão sem recursos financeiros, quebrados, como se diz no popular, e vários deles sequer estão em dia com o pagamento do funcionalismo público.
Pior é que não há perspectiva de melhoras a curto e médio prazo. Com um presidente ilegítimo e moribundo, que não pode sair às ruas, com ministros mais preocupados em salvar a pele com as graves de denúncias de corrupção, pouco ou nada se pode esperar.
Problema é que o período da estiagem chegou e os prefeitos precisam trabalhar para tapar os buracos em suas cidades e na conservação dos ramais. O Governo do Estado está fazendo a sua parte e mais do que isso: levando recursos para o desenvolvimento das cadeias produtivas e distribuindo equipamentos os mais diversos para pequenos e médios produtores rurais.
Evidentemente que a responsabilidade maior é dos senhores prefeitos, cortando gastos supérfluos, enxugando a folha do funcionalismo e correndo atrás de recursos, sobretudo, cobrando as emendas daqueles deputados federais e senadores que livraram o presidente de dois processos de corrupção no Congresso Nacional.

Fabiano Azevedo: