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Dupla de palhaças apresenta espetáculo ‘O Dia da Caça’ em Rio Branco

Pela primeira vez a companhia circense “Las Cabaças”, formada pela dupla de palhaças  Juliana Balsalobre – a Bifi e Marina Quinan – a Quinan, apresentam o espetáculo “O Dia da Caça” nesta sexta-feira, 20, em Rio Branco. O espetáculo, que é gratuito e para todas as idades, será exibido na Praça da Revolução.

O espetáculo utiliza elementos de humor da palhaçaria clássica e tem como tema uma típica caçada noturna na floresta amazônica. As caçadoras estão famintas há três dias, por isso começam a seguir rastros de animais e navegam em sua canoa pelos rios em busca de comida.

Ao longo do percurso um misterioso animal da selva enfeitiça a dupla e muda os rumos da história. A confusão e as gargalhadas estão garantidas. Além disso, a peça conta com tradução em libras.

Além da peça, as artistas ministraram a “Oficina de Palhaçaria: O Corpo Cômico e Jogos de Dupla e Trio”. Ao todo, 25 estudantes e profissionais de teatro, dança, circo, música, boneco e performance, participaram do curso. Houve também um bate-papo com artistas locais em que a dupla compartilhou suas experiências culturais.

A peça também será apresentada em Xapuri neste domingo, 22, às 18h, na Praça de Eventos. Na sexta-feira, 27, é a vez de Cruzeiro do Sul receber o espetáculo. A apresentação ocorre às 18h, na Praça Orleir Cameli.

A programação do projeto “O Dia da Caça” é promovida pela Nascedouro Gestão Cultural, Namazônia e Las Cabaças, por meio do  Edital Petrobras Distribuidora de Cultura 2018/2019.

A dupla – Desde que se formaram, em 1995 no Teatro Escola Célia Helena em São Paulo/SP, Juliana e Marina buscaram no Teatro de Rua o ponto de partida para as escolhas artísticas. A Commédia dell’Arte foi o fio condutor dos primeiros trabalhos, mas a Linguagem do Palhaço definiu o caminho da dupla. As atrizes também são arte educadoras e palhaças.

Fundaram a dupla “Las Cabaças” em 2006 quando realizam seu primeiro projeto itinerante chamado Brasil na Cabaça: uma viagem de estudo e pesquisa prática pela região Norte e Nordeste do Brasil. Com duração de sete meses, teve como fruto a criação do espetáculo Semi-Breve. A partir daí, tiveram muitos outros espetáculos, em várias regiões do país.

 

 

A Gazeta do Acre: