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Ateus dizem: “Eu não preciso de Deus para ser bom”. O que devemos pensar disso?

Fabiano Azevedo por Fabiano Azevedo
18/07/2018 - 22:32
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Ateu vem da palavra grega “atheos”, ou seja, aqueles que negam (“a”) a existência de Deus (“Theos”). Ateu, portanto, é todo aquele que não acredita em Deus, ou seja, em um ser superior. É uma atitude de descrença perante a afirmação religiosa de que existem divindades e que elas exercem influência no universo e na conduta humana.
As pessoas legais veem a crença em Deus como necessária somente aos mais fracos, que precisam que uma força divina os obrigue a agir de forma ética e solidária, sob ameaça de punição.
Há pessoas que se consideram autossuficientes em sua “bondade”. O venerável Arcebispo Fulton Sheen se referia ironicamente a elas como the nice people – pessoas legais.
De fato, não é preciso ter uma religião para ser um cidadão correto. “Todos temos um código moral intrínseco. Não preciso dos Dez Mandamentos para saber que não devo matar alguém”, disse o autor agnóstico Dan Brown. Essa declaração está de acordo com o ensinamento de São Paulo: “Os pagãos, que não têm a lei, fazendo naturalmente as coisas que são da lei, embora não tenham a lei, a si mesmos servem de lei; eles mostram que o objeto da lei está gravado nos seus corações, dando-lhes testemunho a sua consciência, bem como os seus raciocínios, com os quais se acusam ou se escusam mutuamente”. (Romanos 2, 14-15).
A nossa Constituição Federal não impõe aos brasileiros nenhuma religião, e defende a liberdade religiosa. Quem deseja amar, adorar e servir a Deus, é o povo. O Estado brasileiro é laico, mas o povo é religioso. Ao menos 90% dos brasileiros são cristãos (católicos, protestantes, ortodoxos, anglicanos, etc…). Quem deseja ser respeitado, precisa antes respeitar os outros. Segundo o Art. 208 do Código Penal, configura crime a falta de respeito: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.
Com isso, a ideia comum de “boa pessoa” é simplesmente a de alguém que não mata e não rouba, e que, eventualmente, até pratica alguns atos de solidariedade. Isso é bem distante do ideal cristão de “homem novo”: aquele que busca alcançar a santidade. Para sem bom (dentro do critério de bondade meramente mundano), ninguém precisa de religião. Mas para ser santo, só mesmo implorando a graça de Deus.
Essa diferença fica clara no encontro de Cristo com o jovem rico. O jovem não matava, não roubava, respeitava os pais, não mentia. Tudo isso ele já fazia, mesmo antes de ter encontrado o Senhor. Porém, Jesus lhe indicou que, se o seu desejo era ir além e alcançar a perfeição, deveria deixar seus bens e segui-Lo (Mateus 19,16-21).
Cristo e o Evangelho não são métodos de aprimoramento pessoal. Quem vê a religião assim, acaba desanimando e abandonando a prática religiosa, ou então se afunda cada vez mais no moralismo – uma prática devocional que se reduz ao seguimento de regras. Porque, mais cedo ou mais tarde, a pessoa descobre que não precisa de Cristo para ser uma pessoa legal (nice people), com um comportamento considerado ético e até admirável pela sociedade.
O cristianismo não tem por objetivo nos ensinar a ser pessoas legais, mas sim nos mostrar como podemos morrer e nascer de novo, ressurgindo para o mundo como Novas Criaturas. Por isso, Jesus disse a Nicodemos: “quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus” (João 3, 3).
Você se lembra desta música: “Eu era um bêbado. Vivia drogado. Hoje estou curado, pois encontrei Jesus! Encontrei Jesus!” (Grupo Asa de Águia. Xô Satanás). Os versos desse “clássico” da música axé expressam uma verdade: a religião tem um efeito moralizador, que injeta equilíbrio em vidas que antes estavam perdidas no caos. São muitos os testemunhos de pessoas que viviam no crime, na prostituição ou escravizadas pelas drogas, e que só se libertaram dessas amarras após abraçarem alguma prática religiosa. Obviamente, isso não é ruim, é muito bom. Entretanto, a religião não existe meramente para isso.
Reduzir o papel da religião à tarefa de nos tornar “bons meninos” e “boas meninas” (ou “homens e mulheres de bem”) é equipará-la à prática esportiva, à psicanálise, às ONGs ou à meditação. Porque, assim como muitos largaram as drogas, o crime e a prostituição graças à igreja, outros tantos conseguiram o mesmo efeito por aqueles outros meios.
Jesus Cristo não tomou bofetada na cara e morreu na cruz para fazer o mesmo que um bom terapeuta, um grande amor humano ou uma mãe brava com uma chinela nas mãos poderiam fazer. Ele é Deus! A proposta de Cristo não é nos tornar pessoas melhores: é nos fazer NOVAS CRIATURAS.
“Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo; tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne. Dentro de vós meterei meu espírito, fazendo com que obedeçais às minhas leis e sigais e observeis os meus preceitos”. (Ezequiel 36 26-27)
Quem pratica a religião simplesmente como um meio de se “manter na linha” é o tipo que mais facilmente se desespera e perde a fé quando as coisas vão mal. Quando as doenças, as traições, os problemas financeiros, a morte de alguém amado ou a humilhação batem à porta, a pessoa se revolta, pois não acha justo Deus ter permitido tais sofrimentos abaterem alguém “tão bom” como ele, pois sempre ouvimos: “Ain, eu não merecia isso!”.
Nisso consiste o plano de Deus para a nossa vida: nos transformar em um “outro Cristo”: “Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2, 20).
Antes de tudo, Deus não espera de nós um bom comportamento, mas sim ARREPENDIMENTO e FÉ. Sobre essa dupla base, ELE FARÁ A SUA OBRA EM NÓS, Ele transformará nosso coração por meio da ação do Espírito Santo. Por isso São Paulo ensina que seremos salvos pela fé, e não pelas obras, para que ninguém se vanglorie (Efésios 2, 8,9).
Enfim, querendo ou não, mesmo que se negue, o amor e o transcendente são a marca mais profunda do ser humano. A busca da beleza e do amor, impossível aos animais, mostra que o homem anseia por algo superior e, como Santo Agostinho, lembrando de seus tempos de paganismo, muitos poderão dizer: “Tarde Te amei, ó beleza tão antiga e tão nova (…) estavas comigo, mas eu não estava contigo. Assim, longe de Ti, me detinha nas criaturas que nada seriam, se em Ti não existissem”.
E a você, querido(a) leitor(a), que acredita ou não em Deus, amamos e respeitamos você. Por isso, desejamos a nossa saudação franciscana de Paz e Bem, sempre!

Adaptado conforme: www.ocatequista.com.br

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Interino do Frei Paulo Roberto – OFM Cap.
*Narciso Cândido L. Neto – Coordenador do Núcleo em Formação da Fraternidade da Ordem Franciscana Secular – OFS. Encontro todo 3º domingo do mês, na Paróquia Santa Inês, às 7 horas.

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