O que era previsto aconteceu: um mês após que alguns parlamentares da bancada federal do Acre se reuniram, em Brasília, com o presidente da República e o ministro da Segurança Nacional pedindo ajuda e até intervenção federal para combater a criminalidade no Estado, absolutamente, nada aconteceu.
Na ocasião, posaram inclusive para foto com o presidente e com o ministro e deste último receberam a promessa de que ele e o general da Segurança Institucional viriam ao Estado no prazo de 15 dias para anunciar medidas para auxiliar o Governo do Estado no combate às facções criminosas que estão usando o narcotráfico e o contrabando de armas que entram livres pelas fronteiras com os países produtores e exportadores de drogas.
Nenhum dos dois apareceu ou deu qualquer satisfação e pior do que isso: até as emendas que haviam feito para esta finalidade foram canceladas e o Governo do Estado não recebeu nenhum centavo para reforçar a ação das forças de segurança.
Ludibriados pelo Governo que ajudaram a assumir com o golpe parlamentar e, posteriormente, o livraram da cadeia devido às graves denúncias de corrupção, os parlamentares evitam tocar no assunto, preferindo atribuir a culpa ao Governo local com fins eleitoreiros.
Já se disse e vale repetir que ganhando ou perdendo as eleições, não resolverão o grave problema, enquanto o Governo Federal, este ou próximo, não assumir sua responsabilidade constitucional de vigiar as fronteiras com um Plano de Segurança Nacional integrado com as forças de segurança locais.