Com os candidatos dos vários partidos e coligações definidos pelas convenções e a campanha eleitoral praticamente nas ruas e outras instâncias, a sociedade e, de modo particular, os eleitores precisam aguçar sua capacidade de discernimento para saber quem é quem está se apresentando para governar o Estado e o país e, sobretudo, analisar seus planos de governo.
É verdade, como já se observou e as pesquisas indicam, que a sociedade, de modo geral, está desinteressada, apática, descrente e até enojada com a atividade política devido à conjuntura atual de crise econômica e institucional.
Contudo, é preciso reagir e aproveitar as eleições para dar uma resposta escolhendo bons governantes e parlamentares e alijando os responsáveis por tantos desmandos.
Exigir, por exemplo, daqueles que pretendem administrar o Estado bons planos de governo com começo, meios e fins para os diversos setores da vida pública. Não bastam generalidades para resolver problemas graves, concretos. Ou descambar simplesmente para a política pequena de ataques aos adversários.
Problemas é que não faltam, a começar pela crise econômica que jogou na rua mais de 13 milhões de trabalhadores e, em parte, é responsável pelo aumento dos índices de criminalidade, que fugiu do controle do poder público na maioria dos estados.