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Nada a opor, desde que…

Como em todas as campanhas eleitorais, começou a divulgação, a nível nacional e local, das pesquisas de intenção de voto, cujos resultados suscitam sempre muitos debates e controvérsias.

Nada a opor à realização e divulgação dessas pesquisas desde que sejam feitas com os devidos critérios técnicos e em se tratando de eleições obedeçam às normas estipuladas pela legislação e, rigorosamente, fiscalizadas pela Justiça Eleitoral.

O que não se pode admitir é que sejam pesquisas encomendadas e pagas a institutos sem as mínimas condições técnicas de realizá-las como se compra galinhas nos mercados. E, infelizmente, é o que se tem visto muitas vezes.

Além disso, é sempre conveniente lembrar que pesquisas são relativas. Ou seja, elas refletem apenas uma tendência do momento de uma amostra de eleitores, cujos resultados podem ou não ser mudados ao longo do processo das campanhas eleitorais.

O importante a se destacar sempre é que essas pesquisas sejam realizadas, como se disse, por institutos comprovadamente sérios, que não sofram influências de qualquer tipo de grupos políticos e que sejam, rigorosamente, fiscalizadas pela Justiça Eleitoral, para impedir que o eleitorado seja ludibriado.

Na atual conjuntura, nada mais importante e necessário do que o voto consciente do eleitor para mudar essa realidade de um país violentado por sucessivos golpes e com indicadores econômicos cada vez mais perversos para as classes mais carentes.

Fabiano Azevedo: