Em meio a tanta descrença com a política, a pesquisa DataFolha e outras trouxeram alguma esperança que a sociedade brasileira pode ainda reagir não permitindo que se eleja um psicopata para presidente da República, como seus seguidores vinham apregoando.
Mesmo depois de ter sido esfaqueado por outro doente mental, supunha-se que o candidato Jair Bolsonaro disparasse nas pesquisas, mas não foi o que se constatou. Ao contrário, sua rejeição aumentou alguns pontos e, nas diversas simulações feitas pela DataFolha com os demais candidatos no segundo turno, ele perderia a eleição para todos.
Outro dado a se destacar desta pesquisa é que os candidatos que tramaram e apoiaram o impeachment ou o golpe parlamentar continuam amargando os últimos lugares e, dificilmente, conseguirão passar para o segundo turno, mesmo com toda a superestrutura que dispõe e os espaços generosos da mídia que também apoiou, vergonhosamente, o mesmo golpe.
Em contrapartida, a mesma pesquisa indicou, com alguma ou outra exceção, que os candidatos contrários ao golpe têm boas chances de galgar o segundo turno e vencer a eleição presidencial.
Até mesmo o candidato substituto do Partido dos Trabalhadores, Fernando Haddad, que assumiu ontem o lugar do ex-presidente Lula que se encontra detido como preso político nas masmorras da famigerada operação ou “organização” Lava Jato.