Pesquisas, quando realizadas por institutos reconhecidamente idôneos, embora sempre com algumas falhas como esta do Ibope que entrevistou pouco mais 800 pessoas no Estado, devem ser sim levadas em consideração pelos partidos e seus candidatos porque indicam uma tendência, mesmo que momentânea, do eleitorado.
Da parte dos candidatos majoritários ao Governo e ao Senado da oposição, se há motivos para comemorar, precisam avaliar que a diferença não é tão expressiva assim e a história está repleta de exemplos, segundo os quais eleições se decidem mesmo é nas urnas.
Porém, não há como não reconhecer que a oposição tem feito uma boa campanha, pregando, sobretudo, mudanças ao gosto de uma significativa parcela do eleitorado, embora nos dias que restam para a eleição, precisam especificar melhor essas tais mudanças.
Já para os partidos e seus candidatos que compõem a Frente Popular precisam avaliar suas estratégias de campanha e dar mais ênfase aos avanços que realizaram ao longo dessas duas décadas que governam o Estado.
Por exemplo, na atual conjuntura de crise econômica, política e institucional, o Acre é um dos poucos estados com suas contas públicas sob controle, seu Produto Interno Bruto cresceu e o Estado foi um dos poucos a apresentar resultados acima da média na área educacional e outros setores.
Em suma, restam ainda duas semanas para as eleições. Pesquisa é pesquisa e, a rigor, nada está definido.