Para usar uma expressão popular, com a maior “cara de pau” o candidato a presidente da República, Geraldo Alckimin, aparece na propaganda eleitoral atribuindo aos governos petistas o aumento dos índices de criminalidade no país e, naturalmente, afirmando que esses índices diminuíram em São Paulo durante sua gestão.
O que o candidato, também conhecido como “picolé de chuchu, esconde é que foi justamente durante seu governo em São Paulo que as facções criminosas como o PCC migraram para outros estados da Amazônia, incluindo o Acre, e Nordeste, como o Ceará e Rio Grande do Norte, buscando as rotas do narcotráfico com as fronteiras desguarnecidas com os países tidos como os maiores produtores e exportadores de drogas e armas.
E o que ele esconde também, ao dizer que os índices de criminalidade diminuíram em São Paulo, é que, segundo analistas da questão, é porque houve um acerto espúrio e criminoso entre as forças de segurança daquele estado com os líderes dessas facções.
Convém observar também que o candidato paulista manteve-se, absolutamente, omisso e não compareceu a nenhum encontro de governadores que se reuniram várias vezes, inclusive aqui no Acre, para debater o problema e cobrar medidas urgentes do Governo Federal para vigiar as fronteiras e combater esses grupos criminosos.
Definitivamente, não é falseando ou mentindo que se vai resolver um dos problemas mais graves do país, como o da criminalidade. Por sorte ou não à toa que o dito candidato amarga os últimos lugares nas pesquisas.
