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Emylson Farias, o meu voto vai pra Xapuri!

O Acre merece o braço forte de gente comprometida com o trabalho real e com as pessoas que por aqui residem e tanto necessitam das benesses do estado brasileiro. Devo reafirmar, em letras maiores, que concedo crédito limpo e sem sombra de dúvidas à dupla formada por Marcus Alexandre e Emylson Farias.

Em relação ao candidato a Governador, preciso recordar a todos quantos possam destes escritos tomar conhecimento o seu vínculo estreito com uma das personalidades mais significativas da nossa cidade.

Na conclusão do curso de engenharia civil, na USP Ilha Solteira, São Paulo, um dos recentemente formados estava ávido à procura de emprego. Era um moço bem pobre e merecedor de todas as oportunidades que lhe pudessem ser dadas.

Foi aí que um rapaz de Xapuri, Jairo Salim Pinheiro de Lima, o Jajá, coordenador do curso, perguntou se Marcus Alexandre gostaria de vir trabalhar no Acre. Ele se agarrou à proposta com unhas e dentes e, juntos, enviaram o currículo do engenheiro para a análise da equipe do então governador Jorge Viana. Em menos de quinze dias, já estava o moço aterrissando no Acre, de posse, apenas, dos livros e apostilas herdados do curso superior feito com tanto sacrifício e esmero.

E então, como o meu pai Gibiri, sou dos que ainda creem que uma mão lava a outra e com as duas se lava a cara. Agradecemos ao Jajá e, também, ao Marcus, o nosso futuro governador.

Devo afirmar a todos os acreanos que, por haver sido criado por uma mãe e um pai pobres, mas de exacerbado valor moral, jamais me detive ante as conversas de ponta de esquina, nem para ouvir mentiras cuja grande finalidade é denegrir imagens de pessoas probas.

Afianço-vos que as invenções dos acólitos da direita têm como objetivo tão somente enlamear o nome do ex-prefeito de Rio Branco. Essas invencionices são outras dentre tantas cujo objetivo perverso é apenas chafurdar a imagem e o nome de quem trabalha no concreto – e no meio da alagação – e defende os interesses dos trabalhadores com afinco.

Chamar uma pessoa de ladrão, no Acre, é coisa corriqueira, porque se sabe que os processos judiciais são morosos e a vítima dificilmente procura o amparo da lei. Comigo seria bem diferente. Portanto, adversários, cuidado. A justiça tarda, mas não falha.

Devo aqui registrar que, como funcionário aposentado também da Secretaria de Educação, tive decepções muito graves com um certo Cameli, que passou quatro anos atrasando salários, aqui e ali, inclusive dois décimos-terreiros salários, a exemplo do que acontece hoje nos estados onde os famigerados partidos de direita governam. São muitos os casos, mas os mais emblemáticos são os atrasos do rico Rio Grande do Sul, do Estado do Rio, dentre outros, sem falar no vergonhoso roubo da merenda escolar no Estado de São Paulo, perpetrado por Geraldo Alckmin, este que não tem vergonha de pagar 980 reais a professores com nível superior dando aulas para crianças do Estado mais abastado do Brasil.

Eu tenho medo do atraso dos nossos salários, assim como me assusta a possibilidade de eles virem a mexer no que ganham os aposentados deste País, sim, porque, com deputados comprados a bom preço, pode-se fazer qualquer coisa contra qualquer brasileiro que seja.

E as boas lembranças me remetem, agora, às pessoas mais cordatas que viveram em Xapuri. Dentre outras tantas, lembro claramente a senhora Deodata Fidelis, comadre da minha avó Mariinha. Recordo, com mais clareza ainda, o Antônio Farias e a Dona Mariquinha. Escrevo, aqui, sobre os avós do Emylson, o primeiro vice-governador nascido e criado em Xapuri, com a graça de Deus. Uma bênção!

O Farias, vereador xapuriense de outrora, certamente diria, na sua calma eterna e com todas as letras, que cabra de tutano bom é forjado nas famílias onde pai e mãe têm tutano forte. Se o garoto foi criado vendo os esforços dos mais velhos, dentre os quais o pai, Raimundo, e a mãe, Elizabete, nenhum outro caminho ele haveria de escolher. Deveria ser, como é, um homem ao mesmo tempo cordial, justo e com uma alma sempre pronta para o enfrentamento dos grandes desafios da vida. Assim são os Farias / Fidelis. Assim é o Emylson.

Mas é preciso deixar muito claro que, a partir de agora, nós passamos a acreditar com muito mais esperança na ponte que atravessará o rio Acre no sentido bairro Sibéria. Trata-se de uma luta que Xapuri vem travando há décadas e só encontra dificuldades e vive de traumas, apesar da importância da cidade e da sua gente no contexto amazônico e até nacional.

Os recursos advindos com o advento Chico Mendes foram empregados em obras em prédios públicos, parques, praças e logradouros da capital, Rio Branco, e a tão decantada terra do líder ecologista ficou a ver navios, com as migalhas que puderam cair da mesa dos mais espertos. Nós sobramos, porque não havia gente suficientemente competente que pudesse defender os nossos pleitos.

 Passamos a ver também as possibilidades reais da urbanização e saneamento do perímetro urbano de Xapuri, incluindo o bairro Bolívia e a Sibéria, dentre outros tantos. Já começamos a ver com olhos de futuro o reordenamento urbanístico das margens do rio Acre, desde o hospital até a casa branca, segundo projeto desenhado e assinado, a pedido de Chico Mendes, por Oscar Niemayer, o maior arquiteto brasileiro de todos os tempos.

É claro que os empreendimentos sustentáveis serão apoiados. A agricultura familiar terá um formato que remeta o trabalhador rural de uma pregação meramente ideológica para uma prática de comercialização que lhes leve aos melhores dias de vida sempre tão almejados.

Também o nosso patrimônio cultural, artístico e histórico estará sob a guarda de quem é da terra e jamais deixará de apoiar as causas verdadeiramente xapurienses, a exemplo do nosso templo religioso mais antigo, a Matriz de São Sebastião de Xapuri, do Colégio Divina Providência, das praças Getúlio Vargas, Rodrigo de Carvalho e São Sebastião, além de outros logradouros.

Com medidas ditadas pela competência de governantes como os que aqui estamos aclamando, o turismo será alavancado e a nossa memória estará sendo preservada ou resgatada em agradecimento e em homenagem aos antepassados nordestinos brasileiros, sírios, libaneses e portugueses – não esquecendo os religiosos italianos – que vieram e nunca tiveram medo de vencer, mesmo que a luta estivesse sendo travada no meio da floresta amazônica ainda no início do século passado.

 Com relação à segurança pública estadual, é conveniente ainda deixar patente que as delegacias de polícia não ficarão fechadas no horário de expediente dos amigos do alheio. Se uma dessas instituições, que servem diretamente ao contribuinte, estiver fechada durante a noite, alguém estará passando uma certidão segundo a qual a pátria estaria entregue nas mãos de quem rouba e mata.

Os que lutam pela sua terra natal, com respeito aos antepassados, brancos, negros ou índios, e emprestando valor aos mais novos, haverão de ter sempre o seu empenho reconhecido.

O meu voto está de viagem marcada para Xapuri. Eu acredito muito na dupla Marcus e Emylson. Com os meus cumprimentos mui fraternos.

 

CLÁUDIO MOTTA-PORFIRO

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