X

Sérgio Petecão e Marcio Bittar são eleitos senadores no Acre

Sérgio Petecão (PSD) e Marcio Bittar (MDB) foram eleitos, neste domingo, 7, senadores no Acre. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Petecão recebeu 244.109 votos, o equivalente a 30,71% dos votos válidos. Já Bittar recebeu 185.066, ou 23,28% dos votos.

Nas primeiras sondagens do Ibope, Jorge Viana (PT) aparecia em primeiro lugar, mas caiu nas pesquisas ao longo da campanha. Ele se candidatou à reeleição neste ano e não conseguiu novo mandato. O petista recebeu 117.200 votos, ou 14,74% dos válidos.

Ney Amorim (PT) chegou a alcançar a terceira posição nas sondagens do Ibope, mas ficou em quarto lugar no ranking. O petista recebeu 115.243 votos, o que representa 14,50%. O candidato da Rede, Minoru Kinpara, conseguiu 112.989 votos, ou 14,21% dos votos válidos. Pedrazza (PSL) teve 20.302 de votos, ou 2,55% dos válidos.

“Estou muito feliz! Agora nós temos uma responsabilidade muito grande nas costas, eu, Gladson e Marcio. Essa é uma oportunidade que o povo do Acre está nos dando, nós não podemos desperdiçar. Precisamos focar na saúde, na segurança. O que puder fazer para ajudar o Gladson, eu vou fazer”, declarou Petecão em entrevista ao vivo.

Bittar também se pronunciou após o resultado final da eleição. “Quero agradecer a população acreana e dizer que esses 20 anos de luta foram recompensados. É um sentimento de pertencer a um grupo, um time. Acho que esse sentimento está no nosso governo”.

Neste ano, o eleitor escolheu dois candidatos ao Senado porque o mandato é de oitoanos, mas as eleições ocorrem de quatro em quatro anos. Assim, a cada eleição, a Casa renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas 81 cadeiras. Ao todo, 54 vagas estavam em disputa no país.

Perfil do candidato Sérgio Petecão (PSD)

Sérgio de Oliveira Cunha, mais conhecido por Sérgio Petecão, nasceu em Rio Branco, 24 de abril de 1960, é um político brasileiro.

De família pobre, aos 14 anos de idade perdeu seu pai, e, sendo o mais velho entre os seus cinco irmãos, teve que trabalhar junto a sua mãe, proprietária de uma bomba de gasolina flutuante na margem do Rio Acre. Mais tarde adquiriram um posto de gasolina. Após concluir o ensino médio, na área de contabilidade, foi então convidado a se candidatar. Sua primeira eleição foi para vereador, em 1984, tendo obtido 599 votos, não conseguindo êxito.

Em 1990, o Partido da Mobilização Nacional (PMN) se instala no Acre, e Petecão se filia ao partido. Em 1994 é eleito deputado estadual, com 1.677 votos. Em 1996 se candidatou a prefeito de Rio Branco, mas não conseguiu êxito, obtendo apenas 2.294 votos. Em 1998 foi reeleito deputado estadual, obtendo 2.945 votos. Depois foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre.

Em 2000 foi novamente derrotado na eleição para prefeito de Rio Branco. Em 2002 foi reeleito a deputado estadual, obtendo 3.596 votos e, consequentemente, reeleito presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre, perfazendo um total de oito anos como presidente do poder legislativo estadual.

Em 2006 foi eleito deputado federal (mais votado de Rio Branco e o segundo mais votado no Acre), obtendo 27.936 votos nominais, com 908 de legenda partidária. Na Câmara dos Deputados assumiu a liderança do PMN. Assumiu ainda a 1ª vice-presidência da Comissão da Amazônia. Atualmente, além de ser membro da Comissão da Amazônia, é também membro da CPI da Energia Elétrica e titular da Comissão de Constituição e Justiça.

Em 2008 foi mais uma vez candidato a prefeito, obtendo 40.304 votos, não alcançando o segundo turno por 0,8% dos votos, ou 1.300 votos. Em 2010 foi eleito em segundo lugar para o Senado Federal.

Perfil do candidato Marcio Bittar (MDB)

Marcio Bittar é o deputado federal mais votado da história do Acre, o segundo proporcionalmente no Brasil. Tem 55 anos, dos quais 37 na vida pública.
Especialista em Marketing Político e Ciências Sociais e Políticas, ele foi eleito deputado estadual uma vez e federal por duas vezes.

Casado com Marcia Bittar e pai de quatro filhos, Marcio sempre lutou contra os desmandos dos governos petistas no Brasil e no Acre. Criou a lei que acabava com os privilégios e aposentadoria para ex-governadores e senadores e foi relator do projeto que acabou com os 14º e 15º salários dos deputados federais.Bittar preza pelos bons valores morais da sociedade.

Defende a família e a justiça e encara os desafios com lucidez e muito estudo. Conhece os problemas reais e o que pode ser feito para solucioná-los. Foi autor da primeira lei da meia-entrada para os estudantes no Acre. Tem base ideológica bem fundamentada. É um liberal-conservador.

 

 

A Gazeta do Acre: