O mundo é tão pequeno. O mundo anda tão complicado. Tem momentos que tiram o seu fôlego e outros que parecem que o oxigênio vai te sufocar. Para não enlouquecer, o equilíbrio nas ações e reações é fundamental.
Mas, quantas vezes, nós desperdiçamos oportunidades por sermos levados e impulsionados pelas emoções? Elas que, às vezes, de tão primitivas nos transformam em homens das cavernas.
Logo nós, que nos julgamos tão evoluídos, inteligentes, independentes e donos do próprio nariz.
É de arrasar, né? Perceber que somos reféns das emoções, da raiva, tristeza, da TPM… E que aquela pessoa que você pensou ser, simplesmente desaparece como fumaça. E agora você se torna uma pessoa capaz de matar ou morrer. E ao nos envolver, esses sentimentos primitivos nos cegam por completo.
Para identificar as emoções, a primeira coisa a se fazer é conhecer o que você está sentindo e escolher entre quatro emoções básicas: raiva, tristeza, felicidade e ansiedade.
“Rejeitar ou não saber expressá-las pode nos levar a situações de ansiedade muito elevada”
Sentir inveja, raiva, tristeza ou ira é tão natural como respirar, mas muitas vezes não sabemos como lidar com as emoções que sentimos. Existem determinadas emoções que são inerentes à condição humana, embora, às vezes, possamos sentir vergonha de senti-las. Rejeitar ou não saber expressá-las pode nos levar a situações de ansiedade muito elevada.
Outra coisa, querer controlar o que sentimos em todo momento é uma batalha antecipadamente perdida, por mais que nos empenhemos, vai por mim!
Já dizia o Dalai Lama… “Como seres humanos, todos queremos ser felizes e estar livres da desgraça, todos aprendemos que o segredo para a felicidade é a paz interior. Os maiores obstáculos para a paz interior são as emoções perturbadoras como o ódio, apego, medo e suspeita, enquanto o amor e a compaixão são as fontes da paz e da felicidade”.
Dica para enfrentar as crises? Não se mova. Não fale. Feche os olhos. Respire devagar. Talvez isso ajude. Boa sorte!
Bruna Lopes é jornalista