A Polícia Civil ainda não concluiu o inquérito que investiga a morte de Adauto da Silva Ferreira, de 53 anos, atropelado no último dia 18 de julho na Rua Rio de Janeiro, em Rio Branco.
O delegado que investiga o caso, Rafael Pimentel, disse que aguarda o laudo da perícia para fechar o inquérito. Segundo ele, até esta segunda-feira, 1º, nenhum resultado da perícia foi entregue pelo Instituo Médico Legal (IML) à delegacia.
“Estamos na expectativa do laudo, até para ver a velocidade da colisão. Claro que as imagens dão uma ideia, mas precisamos até para ter uma certeza por qual linha iremos trabalhar. Preciso de todos os elementos para o interrogatório dela, para saber se foi homicídio doloso ou culposo”, disse o delegado.
No último dia 5 de setembro, o IML chegou a informar que o laudo já estava pronto, mas que somente após o protocolo interno é que seria entregue à autoridade policial. Segundo o órgão, a perícia constatou que a causa determinante do atropelamento foi a saída de pista do veículo.
Acidente
Adauto, segundo a família, tinha ido buscar o carro dele que estava em uma oficina próximo ao local do acidente, quando foi surpreendido pelo carro.
Além de Maria, uma amiga dela que era passageira no veículo levou 16 pontos na testa. Imagens, que viralizaram nas redes sociais, mostram o momento da colisão.
Além de Ferreira, a família perdeu outro ente. Um irmão da vítima que estava internado com hepatite morreu horas depois do acidente sem saber do que havia ocorrido com Adauto. Os dois foram velados juntos.
Em julho deste ano, a motorista chegou a se emocionar ao lembrar do acidente e afirmou que tentou parar, mas que o freio do veículo não funcionou e o cabo do acelerador ficou travado.
Ela disse que viu Adauto, mas pela velocidade do impacto achou que ele estava em uma motocicleta. Ela afirmou que lembrava do momento em que apoiou a mão em cima do capô do veículo e depois caiu sobre o vidro do carro.