A Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), por meio do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Controle de Endemias, divulgou nesta quarta-feira, 17, os dados da doença no estado.
Por ser um dos estados da região amazônica, é comum o Acre registrar no período conhecido como inverno amazônico, caracterizado pelo aumento considerável de chuvas, um acréscimo no número de casos de dengue.
Em todo o Acre, foram confirmados em 2018, até o momento, mais de 2,2 mil casos da doença. Os municípios que registraram maior número de casos foram Cruzeiro do Sul, com 917 casos, Rio Branco (666) e Feijó (160).
Em quatro municípios acreanos – Sena Madureira, Jordão, Marechal Thaumaturgo e Assis Brasil – não existem casos confirmados da doença este ano.
Mesmo a responsabilidade do combate à doença sendo municipal, o governo do Acre continua dando total apoio às prefeituras, buscando diminuir o número de casos de malária e dengue.
Marilia Carvalho, gerente do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Controle de Endemias da Sesacre, ressalta que na próxima semana alguns municípios terão ações intensificadas de combate à doença. “Iremos com as equipes apoiar as atividades que devem ser executadas nas regiões. É necessário também que exista um cuidado por parte da população, desde a água parada ao acumulo de lixo.”
As principais dicas para evitar que o mosquito transmissor da doença, Aedes aegypti, se prolifere e contamine mais pessoas são:
- Guardar as garrafas sempre viradas para baixo;
- Encher de areia ou terra os pratinhos que possam armazenar água;
- Jogar no lixo qualquer objeto que possa acumular água;
- Manter bem tampados baldes, tonéis, piscinas e caixas d’água;
- Guardar pneus ao abrigo da chuva e da água.