Por ignorância ou má fé ou as duas juntas, alguns setores insistem em extrapolar, tentando criar um clima de caos com essas medidas de contenções de despesas que o governador Tião Viana vem tomando nas últimas semanas, entre outras a demissão dos cargos comissionados, a venda de prédios públicos desativados e rescisões de alguns contratos.
No caso dos cargos em comissão ou os chamados comissionados, eles são os primeiros a saber que seus contratos são provisórios, não passaram por concurso público e poderiam ser dispensados ou demitidos a qualquer hora. São cargos de confiança que qualquer Governo dispõe para executar determinados serviços públicos.
Nesta fase de transição, o que o atual Governo está fazendo é por assim dizer um favor ao futuro Governo que assumirá em janeiro, eximindo-o de fazer essas demissões e dando um tempo para que esses servidores procurem outras alternativas de trabalho.
Não há nada, portanto, de errado ou ilegal nesta e outras medidas que o governador Tião Viana vem tomando. Ao contrário, são benéficas para continuar honrando o compromisso ou a obrigação de manter o pagamento do funcionalismo em dia, como veio fazendo ao longo de seu mandato. O que, como se vem assinalando, poucos governos, inclusive de estados tidos como mais desenvolvidos, não estão conseguindo.
Vale registrar também que o processo de transição está transcorrendo de forma pacífica, republicana, sem arreganhos de uma parte ou de outra, e a sociedade espera que assim continue.