Como foi divulgado, o deputado federal Alan Rick conseguiu aprovar na Comissão de Integração Nacional da Amazônia requerimento que solicita a realização de audiência pública para debater o Projeto de Lei, que estabelece o “Programa Desmatamento Zero” na Amazônia.
A aprovação desse projeto se dá em momento oportuno e necessário, considerando o que o novo presidente da República Jair Bolsonaro vem declarando que no seu Governo a questão ambiental não será mais tratada com a ênfase atual e o ministério do Meio Ambiente será inclusive acoplado ao da Agricultura.
Evidentemente que esta posição provocará reações das entidades ambientalistas, dos trabalhadores rurais e extrativistas e até mesmo de países civilizados que vêm insistindo na preservação da floresta Amazônica como um dos pontos de equilíbrio para a qualidade de vida do planeta.
Como se disse, trata-se, portanto de um debate oportuno e necessário, que precisa ser deflagrado na Amazônia e no país inteiro e a previsão é a de que haverá fortes reações dos segmentos a serem atingidos e da sociedade de modo geral.
A rigor – e o Acre e outros estados têm demonstrado isso – que é possível conciliar o agronegócio com a preservação e exploração dos recursos naturais, sem radicalismos e xenofobismos. Romper com esse paradigma significará um retrocesso perigoso, com a volta dos conflitos pela posse da terra, como se registrou na década de setenta.
Pelo sim, pelo não, a questão está em pauta, é grave e é preciso debatê-la com seriedade e responsabilidade.