Conversando com algumas pessoas, deu para perceber que é tão fácil escolher. Confesso que sempre tive dificuldade disso. Escolher entre o verde e o vermelho. A banana ou a maçã. Calça ou vestido. Chuva ou sol. Escolher a cor do esmalte, então, é um verdadeiro tormento.
Em toda decisão que precisar tomar, por mais trivial que seja, a equação deve ser resolvida com base no que faz bem para gente, no que for melhor. Por isso, não vale se diminuir para caber no mundo de ninguém. Não vale a pena ficar num trabalho pelo salário ou pelas mordomias.
Se for o melhor para você, mude, se reinvente, curta, aproveite. Te garanto que o arrependimento fica do tamanho de um grão de areia se comparado às borboletas no estômago e toda a experiência que acompanham a decisão.
Não vou mentir, toda decisão tem contras. T.O.D.A.S elas. O desafio é lidar com elas. Mas, elas não podem te paralisar, imobilizar. Não é à toa que o grande Pablo Neruda diz: “Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências”.
“Não vou mentir, toda decisão tem contras. T.O.D.A.S elas”
Cada atitude é uma escolha. Saiba que todas as coisas que nos acontecem estão aí para nos mostrar algo que precisamos aprender para viver melhor. E quem não quer viver melhor?
Cada escolha que fazemos vai moldando a pessoa que somos e criando nossa realidade. Somos o resultado de nossas escolhas. Provavelmente, quando usamos esse poder, de maneira egoísta, com orgulho ou raiva, o que atraímos são reações opostas ao que gostaríamos.
Ao submeter nossa escolha a qualquer custo poderemos promover descontentamentos e resistências. Então, escolher não é impor nossa vontade pensando unicamente naquilo que nos é favorável. Se você está diante de uma situação onde precise fazer uma escolha pense bem.
Você tem o poder de escolher e foi presenteado com o livre-arbítrio. Isso significa que é livre para escolher, mas qualquer que seja a escolha terá que conviver com ela.
Bruna Lopes é jornalista