Dançar. Desde que me entendo por gente sou apaixonada por dança. É o que contam meus pais, que dizem que eu não podia escutar uma música que começava a mexer o corpo.
A paixão de infância permaneceu na adolescência, quando tive o meu primeiro contato com aulas de dança. Escolhi o jazz por achar, na época, que fazia mais meu estilo. E fazia mesmo. Eu amava ir às aulas, amava aprender passos novos, amava ver a minha evolução.
Não me lembro de quando me perdi desse universo da dança. Mas, recordo-me bem de quando me “reencontrei”. Sair pra balada com os amigos era mais que diversão, era o momento em que eu podia fazer o que eu amava: dançar.
Encontrei um grupo de amigos que saía todo final de semana pra dançar, aprendi alguns passos e “desenferrujei”. Nem sempre eu acertava os passos ou aprendia a coreografia, mas aquele era o momento da semana pra relaxar e me divertir.
A idade foi chegando e as idas às baladas já não aconteciam com tanta frequência. Até que chegou o momento que, mais uma vez, eu parei de dançar. O estresse e correria do dia a dia me fizeram esquecer o quanto me sinto bem dançando.
“Superei a mim quando decidi reencontrar minhas paixões”
As crises de ansiedade começaram a aparecer e eu decidi fazer musculação. E foi entre um treino e outro que eu descobri que a academia também oferecia aulas de dança. Pensei: por que não?
Há três meses venho frequentando as aulas de dança duas vezes por semana. E, nossa! Como minha qualidade de vida melhorou! Até apelidei as aulas de “terapia da semana”. Além de melhorar em todas as áreas da minha vida, eu também consegui reencontrar minha nova velha paixão.
O sentimento que tenho enquanto danço é de reencontro e superação. Superei a mim quando decidi reencontrar minhas paixões.
O questionamento que eu quero fazer com essa breve história é: O que te faz feliz? Se ainda não sabe, é hora de descobrir. Experimente e encontre ou reencontre pessoas, esportes, ou atividades que te façam transbordar de felicidade.
Bruna Mello é jornalista.
E-mail: [email protected]