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Assessor da Fecomércio analisa turismo no Acre

“Mesmo com todas as dificuldades, aliadas à falta de investimentos e interesse das companhias aéreas em fomentar voos internacionais, o Acre recebeu 25.146 turistas estrangeiros pela tríplice fronteira por Assis Brasil e Brasiléia em 2015”. A análise, feita na manhã desta quarta-feira, 9, é do assessor da presidência da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio/AC), Egídio Garó. Na ocasião, foi destacada uma linha de tendência com a recepção de 27.066 turistas em 2016 e, em 2017, 28.530 visitantes estrangeiros.

Ainda de acordo com Garó, o Acre seria o estado de mais difícil acesso por quaisquer vias por conta das características geográficas. O assessor destaca também que as vias rodoviárias representariam os principais meios de entrada e saída, mas a distância, a qualidade das rodovias e o tempo seriam os principais entraves para um maior número de turistas.

“Destaca-se ainda o transporte aéreo, que apresenta número reduzido de voos diários e o alto valor das tarifas. Além disso, nas análises sobre o turismo receptivo, cujos dados são de responsabilidade do Ministério do Turismo, o Brasil recebeu 6.605.838 visitantes internacionais no ano de 2015, apresentando linha de tendência positiva para o ano seguinte, recepcionando 6.546.696 turistas, mantendo a mesma linha em 2017, contando com a visita de 6.588.770 cidadãos”, afirma o assessor, complementando porém que o movimento no Acre ainda é inexpressivo quando comparado com a demanda nacional. “Em termos percentuais, essa demanda, no ano de 2015, representou de todo o balanço de turistas, 0,38% no número de visitantes, seguido nos anos posteriores pelos índices de 0,41% e 0,43%, respectivamente”, explica.

Egídio reitera que, mesmo sabendo que o montante de ingressantes estrangeiros pelas fronteiras terrestres, não se tem notícia do destino dos mesmos. “Haja vista não ser possível uma informação detalhada da rede hoteleira, acompanhando tal movimentação desde seu ingresso por Assis Brasil ou Brasiléia, onde se hospedam e quais estabelecimentos frequentam, para que os setores econômicos responsáveis possam desenvolver ações para seu atendimento, tarefa relevante que esta Federação do Comércio”.

O assessor finaliza ainda que, por tais informações não estarem disponíveis nos órgãos oficiais de Turismo, ocasionado pela falta dos registros de hóspedes nos respectivos sistemas de informação, não se pode afirmar com coerência sobre o número de leitos ocupados na rede hoteleira das cidades fronteiriças. “Tampouco sobre o deslocamento e hospedagem dos mesmos à capital Rio Branco”.  (Ascom Fecomércio/AC)

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Fabiano Azevedo: