“Aqui está minha família: esposa, filhos, nora, genro, netos, dos quais três são
acreanos. A propósito, diz uma máxima antiga que lugar bom é onde está a família”
Dia desses andei matutanto sobre qual seria um bom lugar para eu terminar os meus dias de velhice, caso venha tê-los. Pensei em muitas cidades: Brasília, que me arrogo em conhecer, pois ando por lá há 20 anos, e onde tenho uns poucos amigos e conhecidos. Morar, no Plano – área residencial- sem demérito às antigas e novas cidades do entorno, seria uma boa…pensei! Mas, logo me enfadei da ideia de morar em Brasília, cidade pesada demais. Imaginei a cidade de Porto/Portugal, pasmem os senhores leitores. Lá, poderia ingressar na Universidade Fernando Pessoa e dar continuidade às minhas “fracas” pesquisa em assuntos humanísticos. Assim, continuei minhas divagações pelo mundo afora, especialmente pelo Brasil. Lugares e cidades agradáveis de se viver, no Norte, Sul, Leste e Oeste…enfim, sem, contudo, encontrar guarida para os devaneios do meu espírito inquieto!
De repente, num despertar de alma, me dei conta do lugar onde vivo: o Acre, tão Acre, do altivo Rio Acre! Rio Acre que, sacaneado toda a vida, este ano, novamente, transborda imponente. Rebela-se contra tudo e contra todos. Mostra-se forte e grita insubmisso: Estou vivo!
E o que dizer de Rio Branco? Rio Branco, das lutas contínuas em prol de políticas públicas mais humanas, com a descentralização de renda. Isto é, equidade e oportunidades para todos, sem ressalva. Rio Branco, que não deixa morrer as esperanças de melhores dias, quimeras que enchem o peito de cada habitante da cidade.
Rio Branco, onde meus sonhos foram subsidiados. Lugar da minha morada, onde labuto despido de preferências política partidária, apostando no trabalho honesto, colaborando no desenvolvimento desta terra, de maneira especial com o avanço da Educação Superior no Estado. Aqui está minha família: esposa, filhos, nora, genro, netos, dos quais três são acreanos. A propósito, diz uma máxima antiga que lugar bom é onde está a família. Há controvérsia. Todavia, fico mesmo com o antigo aforismo. Aqui, também, tenho bons amigos, sinceros de verdade!
Então, à luz destes fatos, cheguei à conclusão que aqui é o melhor lugar para eu morar, notadamente no Residencial Santo Afonso. É óbvio que o Santo Afonso não é um Ipê, o lugar mais seguro e de melhor padrão de vida desta região. Mas, além da boa logística, estamos mais humanizados!
Ademais, o propósito último do homem é o seu bem estar, ser feliz na simplicidade da vida, pois nem a posse das riquezas, tampouco a abundância das coisas, nem a obtenção de cargos ou o poder produzem a felicidade e a bem-aventurança; produzem-na a ausência de dores, a moderação nos afetos e a disposição de espírito que se mantenha nos limites impostos pela natureza.