Alarmante esta notícia do chamamento público da prefeitura aos consumidores do açaí vendido no Mercado Elias Mansour. A Saúde municipal pede que essas pessoas façam exame de diagnóstico para a doença de chagas, no Lacen, a partir de segunda-feira, 4. O motivo é porque foi encontrado, durante operação da Vigilância Sanitária, protozoários causadores da doença de Chagas em amostras do açaí daquela região.
Quer dizer que todo mundo que consumiu açaí no referido mercado ou nas redondezas dele está contaminado com a doença de Chagas? Não. Isso os exames que vão dizer.
Não existe motivo para pânico… ainda. A fiscalização municipal em cima da qualidade do produto aqui em Rio Branco é pesada. Já fazia cerca de dois anos que não acontecia esse resultado com a presença do protozoário. Mas agora, infelizmente, deu. E todas as contramedidas de protocolo para este resultado estão sendo tomadas.
Apesar de não ser motivo de alarde geral, o fato é, sim, preocupante. Não pode ser menosprezado. Revela duas coisas. Primeiro, que todas as operações fiscalizadoras foram mais do que necessárias, e devem continuar neste ritmo. Segundo, o trato com o nosso açaí, produto rico e atrativo da culinária acreana, deve ser mais zeloso em todos os sentidos, desde o cultivo até o preparo, conservação e venda.
A cadeia do açaí é artesanal. E quem está envolvido nela precisa cuidar melhor, ter mais atenção às orientações de segurança higiênica para com o açaí. Caso contrário, saindo mais resultados como esse de ontem, ninguém mais vai querer consumir o nosso açaí.