Sociólogos, historiadores e filósofos, entre outros estudiosos, já fizeram leitura da célebre frase, atribuída a Vladimir Lenine (1870-1924): “Usaremos o IDIOTA ÚTIL na linha de frente”. Para Lenine, “idiotas úteis” eram alguns líderes tirânicos que faziam guerras particulares, em suas republiquetas.
Deixando de lado as interpretações culturais, filosóficas e políticas do termo, um protótipo de “idiota útil” atualmente é Nicolás Maduro, que já negociou, por longos anos, com a Rússia quase toda produção de petróleo que a Venezuela produz. Diz-se que no “negócio, tem o fornecimento de 600.00 toneladas de trigo, a serem fornecidos à Venezuela. Sabe-se, entretanto, que há, na barganha, o envio de aparelhos bélicos sucateados e obsoletos. A outra a parte ficou com a China. Tudo para, Maduro, se manter no “poder”
Enquanto isso, a vida na Venezuela, é inegável, se tornou, para a maioria da população, dolorosa e trágica! São milhões de pessoas, crianças, jovens e adultos, que migram para países adjacentes, num verdadeiro êxodo da fome. O que eles buscam? No primeiro momento, pão para sobreviverem! Mas, também, eles estão atrás de conhecimento, de ajuda e de esperança. Uma vez que, a pobreza não consiste somente na necessidade ou falta de recursos. Afinal, além da pobreza literal da falta de alimentos, eles fogem da angústia da opressão dum sistema governamental arcaico e opressor. Portanto, carecem de uma vida harmônica e equilibrada
O que se vê na Venezuela, produto duma idiotia útil, é desumano, bárbaro e cruel. Por desumano, entendemos, tudo aquilo ou toda ação, que pretende levar o homem acima ou para lá dos próprios limites que o constituem, erigindo-o em realidade absoluta e auto-suficiente, e tudo o que, pelo contrário, o rebaixa para o plano de manifestação insignificante de uma realidade pré-determinada. Idiota útil é um “mandatário” déspota, considerado fora da história e da sociedade em que vive; fechado numa situação inultrapassável, reduzido a simples marionete, muito além da história, de países oportunistas, exemplo da negociata com a Rússia.
Essa é uma verdade que não se pode esconder atrás de ideologias políticas, sejam elas de esquerda ou de direita. Afinal, só com a verdade e a liberdade de expressão se podem combater eficazmente “chefes autoritários” e tirânicos, dentre eles Nicolás Maduro, monstros da agressividade, da destruição e da violência. Esses monstros têm feito incursões cada vez mais clamorosas e atrozes na cena do mundo. Eles tornam a busca da verdade e a defesa da liberdade mais perigosa e mais difícil.
E mais: Como nação, a Venezuela tem sua soberania de Estado e não deve a sua validade a nenhuma outra ordem superior. Contudo, a República Bolivariana, não é quintal particular de Nicolás Maduro, que fecha suas fronteiras, e manda um recado ao mundo: ‘isto aqui é meu!” E ainda encontra pessoas suficientemente simples para acreditar no que ele diz.
No passado, cidadãos de países livres, já bradavam, em alto e bom som: “Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não pouparia ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse gritado a seus semelhantes: Defendei-vos de ouvir esse impostor; estareis perdidos se esquecerdes de que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém”.