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GAZETINHAS – 16-03-2019

* “Atenção, passageiros, o piloto sumiu!”.
*Foi o Edinei Muniz que disse!
*Cri cricri.
*Bafão do dia foi a notícia do afastamento do governador Gladson Cameli, “por tempo indeterminado” ou “por alguns dias”, sem previsão de retorno…
*Segundo consta, por orientação médica, devido a um início de pneumonia.
*A informação foi confirmada pelo porta-voz do governo, Rogério Wenceslau, que informou que o médico foi à casa do governador e o proibiu de sair de casa, sob recomendação de “repouso absoluto”.
*O vice-governador Major Rocha reassume os compromissos oficiais do Estado, novamente, a partir desta sexta-feira.
*Porém, segundo explicou o porta-voz, Gladson é quem permanece no comando, um vez que está “lúcido e consciente”.
*Ah bom! Que susto!
*Menos mal então.
*A notícia chega um dia após o retorno de Gladson Cameli ao Acre…
*E, naturalmente, provoca uma série de burburinhos e especulações.
*Primeiro, devido às últimas viagens consecutivas do governador;
*Segundo, pela delicadeza do atual momento econômico e político do Estado, com sucessivas cobranças em relação ao novo governo…
*Crise em vários setores;
*E, ontem mesmo, com o anúncio da primeira greve geral de (nada mais, nada menos) trabalhadores da Saúde.
*Esta, sim, “por tempo indeterminado”.
*Huuum.
* “E qual o problema de governar de casa, se o Bolsonaro fez a campanha com uma faca no bucho e governou o Brasil do hospital, logo nos primeiros dias de mandato?”, questiona um “Camelista” abusado, que passa pela redação.
* “É, os dois casos tem tuuuudo a ver mesmo”, rebate o Dim, afrontoso, aqui ao lado.
*Tsc, tsc, tsc.
*Mas, vamos lá…
*Apesar das diferenças, é, de fato, justificável a licença médica, considerando que a saúde (nossa e a dos outros) deve ser sempre a prioridade.
*A questão é que, diante dos acontecimentos recentes, não há como negar que a ausência do governador, seja por qual motivo for, está pegando mal, muito mal…
*E aumentando o clima de instabilidade e incertezas que ainda domina, por motivos óbvios, este início da gestão.
*Se o que não tem remédio remediado está, o negócio é desejar melhoras ao nosso chefe do Executivo.
*E conferir no que vai dar.
*Ainda sobre prefeitos, governadores, competências, etc. e tal…
*O telefone toca.
*É um dos 37 da coluneta, para contar que esteve esses dias andando peloTribunal de Justiça do Acre…
*E encontrou, por lá, quem?
*Quem? Quem? Quem?
*O ex-prefeito Marcus Alexandre!
* “Estava lá, sereno, dando ordens sobre o jardim…”, comentou ele, incrédulo.
*E não segurou o inconformismo:
* “Que desperdício!”.

A Gazeta do Acre: