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Iapen não descarta que morte de agente penitenciário seja acidente de trabalho

A causa da morte do agente penitenciário Marcelo Souza, na terça-feira, 12, dentro do Francisco D’Oliveira Conde ainda não foi descoberta. Ele morreu na Guarita do Pavilhão Alfa, onde ficam os presos do Comando Vermelho.

Segundo informações repassadas por um agente penitenciário que estava no local, Souza teria atirado com uma espingarda calibre 12 no próprio rosto. Relatos apontam que o agente enfrentava problemas de depressão e alcoolismo, mas mesmo assim vinha atuando na guarda.

Em um áudio compartilhado via WhatsApp, um colega de trabalho fala que Souza era um homem inteligente e tranquilo.

“Ele era um cara bom, um cara inteligente, do bem, ele era conhecido como Marcelo Pinga. Tinhas dias que ele faltava trabalho, mas era um cara do bem e tranquilo. Ele se isolou dos outros, por isso sempre digo que temos que estar elevando os amigos, aquele é um ambiente muito ruim.”

Em nota, o diretor-presidente do Instituto de Penitenciária do Acre (Iapen), Lucas Gomes, afirma que quando os outros agentes ouviram o disparo se deslocaram até o pavilhão e encontraram Souza no chão, desacordado e com ferimento na cabeça.

“Os agentes acionaram a equipe da Unidade de Saúde do presídio e o Serviço Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), para prestar os primeiros socorros. No entanto, tais equipes de saúde constataram o óbito do servidor.”

O diretor não confirma que a causa da morte seja suicídio e não descarta a possibilidade de acidente de trabalho, já que na guarita onde estava o agente é necessário o uso de armamento calibre 12.

“O Iapen aguarda o resultado das análises periciais para confirmar se Marcelo Souza cometeu suicídio ou se sofreu um acidente durante o manuseio da arma”, diz.

Marcelo Souza
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A Gazeta do Acre: