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Acre entra na rota dos ladrões de veículos no País e registra mais de mil casos em 2018

Com o corte de repasses à Polícia Rodoviária Federal (PRF) nos últimos, têm crescido os crimes nas estradas do Acre. Dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública revelam que 1.080 ocorrências de roubos de veículos foram registradas no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp). Em 2017, esse número era de 849 ocorrências. O roubo difere do furto porque nele se emprega à força para conseguir o bem pretendido.

Ao analisar os furtos, em 2018 foram 704 ocorrências contra 539 em 2017. Quanto ao roubo de cargas, o Acre só registrou três casos em 2017. Sendo que 2018 não houve reportagem de fatos dessa natureza ao Sinesp.

Informações levantadas junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Acre, 13 veículos foram recuperados em operações realizadas já em 2019. O número é pequeno diante do grande quantitativo de veículos roubados e furtados que, certamente utilizam a BR-317 como rota de fuga para os países vizinhos, Peru e Bolívia.

A respeito do assunto, o superintendente da PRF/AC, inspetor Nelis Newton, pontuou que um concurso público está em andamento para que reforce o quadro efetivo na Polícia nos estados. “Estamos com um concurso em andamento que irá reforçar o efetivo nas regionais”, completa.

Ao comentar sobre o posto de fiscalização no entroncamento de Xapuri, ele pontua que o local é utilizado permanentemente pelos policiais rodoviários, seja em operações especiais ou de rotina.

É certo que, mesmo com a fiscalização, a BR-317 se consolidou como uma porta de entrada para o tráfico de armas e entorpecentes que abastece o mercado de drogas em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, e até mesmo países da Ásia. Em contrapartida, o roubo de veículos faz o caminho inverso ao tráfico de drogas e serve como moeda de troca para um negócio lucrativo e ilegal.

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