O ex-senador Jorge Viana (PT/AC), em entrevista a um jornal local, comentou sobre os rumores de que sairia candidato à prefeitura de Rio Branco na eleição de 2020. Essa conversa começou a circular nos bastidores da política acreana tão logo o mandato de senador do petista chegou ao fim, o que aconteceu em janeiro deste ano.
Jorge não confirmou e muito menos descartou a possibilidade. “A resposta sobre ser candidato ou não, não será agora. Acabei de sair de uma eleição onde não tivemos sucesso, fomos muito mal e temos que assumir isso. Temos que nos reinventar e restabelecer diálogos com a população e a juventude”, disse.
O petista comentou ainda sobre os rumores de que teria pretensão de deixar o Partido dos Trabalhadores. Ele negou a informação. “Reconheço tudo que o PT me deu: mandato de prefeito, senador e governador. Agora que foi constrangedor a última eleição, foi. Os erros que nós cometemos pesou e não foi nos governos, mas sim, nas alianças que fizemos, merecia uma punição, não sei se nesta dose”, salientou.
Viana falou ainda sobre a parceria com o ex-prefeito Marcos Alexandre e o ex-deputado federal Raimundo Angelim. A união dos três petistas tem como foco, de acordo com o ex-senador, analisar o momento político que o país e Estado passam, ajudando da melhor forma possível.
“Estabelecemos um entendimento de ninguém fazer carreira separada, estamos juntos e temos uma forma de prestar atenção no que está ocorrendo, tentando ajudar e torcendo para que dê certo”, comentou, afirmando que o momento é de reflexão e silêncio e, mais à frente, “estar à disposição para ajudar o Acre, município e meu país”, disse o petista ao negar ainda os rumores de que o trio estaria trabalhando a candidatura de Jorge a prefeito, Marcus Alexandre ao governo do Estado e Raimundo Angelim ao senado.
“Não dá para pensar essas coisas em longo prazo. Estamos vivendo um momento terrível no Brasil, de muita insegurança. Sinceramente não há nada concreto sobre isso”, declarou.
Jorge encerrou a entrevista citando o ex-presidente Lula. Ele lembra que o período em que o petista esteve à frente do comando do Brasil, o país cresceu consideravelmente, embora, atualmente, não haja reconhecimento.
“Você pode divergir de qualquer coisa, mas no período do Lula, todo mundo se deu bem. Empresário ficou milionário, 20 milhões de carteiras foram assinadas, Programa Luz Para Todos, o comércio no interior do Estado bombou. Não há sentimento de reconhecimento”, finalizou. (Com informações Contilnet)