Segundo dados oficiais, com 27 milhões de desempregados, somando empregos formais e informais e os que desistiram de procurar trabalho porque não tem, a pergunta óbvia que se faz é o que os trabalhadores brasileiros têm a comemorar hoje em que se celebra o Dia do Trabalhador?
E o mais desalentador e grave é que as perspectivas são as piores possíveis com o atual Governo, cujo presidente da República por sua formação e diatribes cometidas nesses primeiros meses já foi qualificado de tudo tanto dentro quanto fora do país e o adjetivo mais brando foi o de “maluco”.
E pensar que este país já esteve entre as cinco maiores potências mundiais, com uma taxa de desemprego de apenas 4% e cerca de 40 milhões de brasileiros que saíram da estrema pobreza e passaram não só a ter uma vida mais digna como a produzir…
Evidentemente, que essa conjuntura nacional tem reflexos negativos e perversos nos estados e municípios e o que se constata é que a maioria dos governos locais estão igualmente engessados, estagnados. Muitos deles sequer com recursos suficientes para pagar o funcionalismo público e sem recursos para investir ou apoiar a iniciativa privada, com o desemprego também aumentando.
O resultado dessa conjuntura é o que se constata todos os dias: a miséria e a fome aumentando e, paralelamente, a criminalidade com as facções criminosas que, em alguns estados, já se tornaram um poder paralelo.