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Após negar estupro no partido, presidente do PSL denuncia caso ocorrido em 2018

A Polícia Civil investiga um suposto caso de abuso sexual contra uma funcionária do Partido Social Liberal (PSL) do Acre. Conforme a denúncia, a mulher teria aceitado um remédio de um homem que estava na recepção do partido e depois disso não se lembra mais do que aconteceu.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). A delegada Juliana d’Angelis confirmou a investigação, mas disse que não iria comentar sobre o caso.

O presidente do PSL no Acre, Pedro Valério, afirmou que o homem que deu o remédio à funcionária não é contratado ou filiado ao partido. Em nota, o partido informou que a suposta vítima saiu da sede do partido “consciente e andando com as próprias pernas” e que nada ocorreu dentro da sede do PSL.

“O partido apoia as investigações como apoiaria qualquer outra que vise esclarecer a prática de crimes e punir os culpados. Esclarecemos ainda que em atitude de solidariedade, prestamos total apoio à suposta vítima, orientando-a e acompanhando na realização dos exames requeridos pela polícia”, diz a nota.

Roubo e suposto abuso

Conforme a denúncia, por volta das 11h, a mulher que registrou a denúncia estava trabalhando quando sentiu fortes dores de cabeça e um colega lhe ofereceu um comprimido. Ela tomou e, logo em seguida, começou a ficar sonolenta e não lembra mais de nada até acordar já em casa por volta das 17h.

A mulher relatou ainda que sentiu ardência ao urinar e percebeu um leve sangramento nas partes íntimas. A denúncia também mostra que ao tentar ligar para alguém para pedir ajuda, ela viu que o celular não estava na bolsa, assim como uma quantia em dinheiro.

A funcionária conseguiu o contato do rapaz que tinha dado o remédio para ela e ele informou que assim que ela começou a ficar sonolenta, chamou um transporte por aplicativo e ela mesma passou o endereço e foi para casa.

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