*Mais um!
*E a semana promete ser agitada, com a exoneração de Alysson Bestene da Secretaria de Saúde estadual.
*Bem que um passarinho avisou…
*Em entrevista coletiva, na tarde de ontem, o governador Gladson Cameli confirmou a notícia e anunciou a entrada da médica pediatra Mônica Kannan para gerir a pasta.
*Ela vem do Distrito Federal para ocupar a função.
*Ligado pessoalmente a Alysson, Gladson fez questão de ressaltar a competência do amigo e o bom trabalho desempenhado por ele, durante esses cinco primeiros meses de administração.
*Aquele blá-blá-blá padrão.
*Mas, voltou a falar sobre as “forças ocultas” que têm impedido a resolução de problemas no setor.
*Por isso, segundo o governador, chegou o momento de uma mudança mais drástica, “de ponta a ponta”, na tentativa de desburocratizar e “despolitizar” a Saúde estadual.
* “Combinaram com o deputado José Bestene?”, provoca um gaiato que passa pela redação.
*Huuum.
*Em outras palavras:
*Vem tempestade das brabas por aí.
*Nos bastidores, comenta-se que a saída de Alysson já vinha sendo articulada pelo governador e pela alta cúpula da Casa Civil há tempos.
*O caos tornou-se insustentável e já atinge diretamente a popularidade do governador.
*A mudança pode ser, por ora, uma boa estratégia para ganhar certo fôlego.
*E o discurso da “despolitização” até soa bem para a opinião pública.
*Ocorre que a desburocratização prometida por Gladson deve partir, segundo consta, principalmente, da Casa Civil.
*É que, de acordo com assessores próximos ao ex-secretário, era de lá que partiam os entraves que tanto têm dificultado o andamento da Saúde estadual.
*E tendo em vista que todas as demais áreas do atual governo estão, de fato, travadas, mais burocratas do que nunca, dá pra acreditar facilmente na veracidade disso aí.
*A diferença da Saúde é que se trata de um setor nefrálgico, cujas faltas se tornam ainda mais evidentes e urgentes, uma vez que com a vida (e a morte) não se pode brincar.
*Pra quem achava que pior do que estava não podiaficar, hein…
*Tsc, tsc, tsc.
*Terrível, macabro, sórdido demais esse caso do menino acreano esquartejado pela própria mãe, do Distrito Federal.
*Daquelas notícias que acabam com o dia da gente.
*E assim, a segunda-feira segue triste, pesada.
*A impressão que dá é que o ano passa, o ano voa, e os bons ventos não chegam mais pelas terras de Galvez.
*Nem as friagens do Friale estão capazes de alegrar os ânimos do povão.
*E olha que, pelo que se ouve e pelo que se vê, ele é um dos poucos cabras com a credibilidade em alta por aqui.
*Tempos difíceis.
*Mas, vamos em frente.