Quando tudo parecia estar resolvido dentro da Secretaria de Saúde, como está se noticiando, surge a notícia da exoneração do diretor-geral da Fundação Hospitalar, Lúcio Brasil, aprofundando ainda mais o caos naquela unidade hospitalar e, consequentemente, prejudicando a população que dela precisa.
Segundo consta, a demissão do diretor já vinha sendo cozinhada há algum tempo devido aos atritos constantes com a nova secretária de Saúde, Mônica Feres, que foi importada de Brasília pelo governador e até agora não justificou a que veio, considerando os graves problemas que persistem no setor da Saúde Pública.
Aliás, a começar pela própria Fundação Hospitalar, por conta dessas intrigas, o que se constata é o mais completo caos, com a transferência imposta pela secretária de médicos ortopedistas e anestesistas. Resultado: pacientes lesionados, se arrastando há meses pelos corredores à espera de atendimento.
Segundo consta também, o diretor demitido será substituído por mais um militar, um coronel do Exército, também importado de Brasília, que teria sido indicado pelo ministro da Saúde e, naturalmente com a aprovação da secretária Mônica Feres que, ao que consta, está implantando um sistema monocrático, militarista em sua administração.
O que se pergunta é o que esse militar conhece do Acre em suas peculiaridades para gerir um sistema tão nevrálgico, como o da Saúde Pública? Francamente, não dá para entender.