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Edvaldo Magalhães diz que Aleac “virou puxadinho dos desejos malucos dos falcões do Executivo”

Um dia após a aprovação do projeto de lei que alterou pontos específicos da LDO já aprovada em setembro deste ano, o líder da oposição, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentou sobre o assunto. Em rede social, o parlamentar disse que “a condução democrática do processo de votação” foi rompida e “promoveu-se o desrespeito ao nosso regimento interno e tratorou-se o processo”.

De acordo com o parlamentar, o pacto firmado em torno da redação dada aos artigos da LDO aprovada em setembro, com o conhecimento da Mesa Diretora e da base governista, e a participação dos Poderes, foi quebrado.

“O Poder Legislativo jogou na lata do lixo algo que foi construído com muito trabalho no primeiro semestre: um polo mediador dos conflitos. Referência da sociedade para suas reivindicações e reclamos. Ao romper com o pacto entre os poderes e instituições, a Assembleia perdeu a condição moral e política de ser fiadora de novos pactos. Credibilidade é algo fundamental na mediação, e esse, ao meu ver, foi o maior prejuízo político que tivemos”, disse o deputado do PCdoB.

Ainda na análise de Edvaldo Magalhães, a Aleac tornou-se uma extensão da Casa Civil, que tenta a todo custo impor suas vontades diante dos interesses dos demais poderes. Interesses estes construído por meio da mediação política e não por meio da tratoração e sob pressão.

“Este Poder virou puxadinho dos desejos malucos dos falcões do Executivo. Dos que querem impor a qualquer custo as suas vontades. Palco daqueles que apostam na política do confronto como forma de prestar contas ao ‘chefe dos seus préstimos’. O conflito é a arma dos intolerantes. Vencem os falcões da base, perde a mediação política”.

Edvaldo Magalhães termina a publicação dizendo que “a partir destes fatos, um novo momento se inicia no parlamento e novas posturas precisam ser adotadas. Quando os ditames legais, constitucionais, éticos e morais são corrompidos, é chegada a hora de redirecionar o prumo. Nada será como antes!”.

A Gazeta do Acre: