Aprovada a reforma da Previdência estadual pela Assembleia Legislativa, com tudo o que assistiu de mais deprimente, a questão agora é saber como será o dia seguinte, ou seja, como se comportarão os servidores e o Governo.
Da parte dos servidores, como algumas lideranças adiantaram, é possível que se deflagre uma greve geral ou em alguns setores, como na Educação, Saúde e outros, o que trará graves prejuízos para a população considerando que a prestação de serviços essenciais será prejudicada. No caso da Educação, por exemplo, a paralisação das aulas quase no final do ano letivo.
Sobre este aspecto, sem tirar seu direito à greve, talvez, as lideranças sindicais poderiam repensar esta decisão e buscar outros expedientes para marcar sua posição contra a referida aprovação da reforma.
Da parte do Governo, ao contrário do que afirmou o governador, não há nada a comemorar. Depois do que assistiu, ficou claro que acabou a chamada “lua de mel” e deve se preparar para novos embates de grande parte do funcionalismo público, inclusive de setores que o colocaram no poder.
Contudo, o que a sociedade, de modo geral, espera e exige é que o Governo saia do marasmo ou do “oba, oba” e comece a governar, a produzir de fato. O que se viu até agora foram crise sobre crises, com a mudança de secretários a cada semana, enquanto, por exemplo, as facções criminosas voltaram a atacar com toda a virulência e crueldade.