Semana promete ser tensa se o Governo do Estado encaminhar mesmo para aprovação na Assembleia Legislativa este Projeto de Lei que cria o Instituto de Saúde no Estado que, em última instância, seria a privatização de um dos setores mais nevrálgicos da administração pública.
Os servidores da Saúde já prometeram e já convocaram a categoria para protestar contra a medida e adiantaram que, desta feita, a reação será mais contundente do que realizaram com a Reforma da Previdência estadual e tudo pode acontecer, inclusive com uma paralisação geral, o que será catastrófico para a população que precisa desses serviços em situações extremas de vida e morte.
A impressão que se tem – e não é só impressão – é que o Governo, sentindo-se incapaz de administrar com competência este e outros setores, está apelando para a solução mais cômoda da privatização, cujas consequências a população já está pagando com a cobrança de preços abusivos e extorsivos como o da energia elétrica.
Tomando essas decisões de privatizar o que não consegue administrar com eficiência, não admira que o próximo setor será o da Segurança Pública, que até agora o Governo tem sido incompetente para estancar o banho de sangue com dezenas de mortes a cada semana.
Privatizando tudo, a pergunta que se faz é o que fará o governador? Passará os dias, os meses, os três anos que lhe restam fazendo aquilo que mais gosta viajando de jatinho? Convenhamos.