O que dizer de um presidente da República que após dois dias em que apareceu em cadeia de rádio e televisão recomendando todos os cuidados à sociedade contra a terrível doença do coronavirus, que está sendo considerada pandemia no mundo inteiro, sai do Palácio para participar de algumas manifestações a seu favor e contra as instituições institucionais do país, como Congresso Nacional e o Supremo Tribunal de Justiça, como se assistiu no último domingo?
É verdade que algumas autoridades dessas instituições e entidades, como a OAB, já se manifestaram criticando e condenando a atitude do presidente, mas isso é pouco. Por outras atitudes e seu comportamento, desapeá-lo do cargo com o impeachment seria a medida mais recomendável, mas como demandaria um longo processo, talvez, a medida mais recomendável seria mesmo interditá-lo por insanidade mental.
Contudo, essa é uma questão nacional e o que importa para a sociedade é a realidade local. Ou seja, que medidas concretas e eficazes para prevenir combater a doença o Governo do Estado e as autoridades de Saúde tomaram ou ainda estão tomando?
É verdade que, no caso do Acre, por questões geográficas, não se registrou casos mais graves da doença. Os que surgiram foram diagnosticados como negativos. Poré, como o próprio governador admitiu, mais dias menos dias, a doença chegará ao Estado e a sociedade espera e exige que o sistema de Saúde já tenha tomado as devidas providências.
Não como fez com a dengue, que virou epidemia e pacientes morreram devido à falta dessas medidas simples, mais absolutamente necessárias.