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No Acre, governo adia anúncio da nova classificação de risco para a próxima segunda-feira, 22

Data, além da eleição, é feriado pela Proclamação da República

O Governo do Estado, que deveria divulgar nesta sexta-feira, 19, se o Acre continuará na Bandeira Vermelha, adiou o anúncio da nova classificação de risco recomendada pelo Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19. A informação foi compartilhada pela jornalista da Secretaria de Comunicação do Estado, Lília Camargo.

Desde o dia 1º deste mês, todos os estabelecimentos comerciais não enquadrados como essenciais estão fechados para atendimento presencial.

“Tudo indica que ficaremos em bandeira vermelha”, disse a porta-voz do Governo do Acre, Mirla Miranda (Foto: Odair Leal / Secom)

A porta-voz do Governo do Acre, Mirla Miranda, adiantou hoje ao Jornal Gazeta 93 que, embora ainda não seja oficial, “tudo indica que ficaremos em bandeira vermelha”, pois os números de casos de pessoas com Covid-19 ainda são muito preocupantes. Somente no último boletim divulgado pela Sesacre, foram registradas 8 mortes.

O vereador de Rio Branco, Emerson Jarude, disse em uma de suas redes sociais que parar o comércio não é a solução. “Não faz sentido manter um decreto que não tem eficácia prática e que só está aumentando o desemprego, pobreza e a desigualdade social”, disse.

Jarude, inclusive, destacou que após o decreto do Governo do Estado, os números de vítimas aumentaram. “No Acre, a parcela do comércio que atualmente está fechada não traz resultados significativos do ponto de vista sanitário. A prova disso é que, mesmo com o decreto em vigência, o número de casos da COVID segue aumentando”.

Emerson Jarude disse que parar o comércio não é a solução (Foto: Ascom CMRB)

O parlamentar sugere que o melhor caminho seja a aplicação de medidas restritivas aos estabelecimentos, com fiscalização intensa e penalidade a quem descumpri-las.

Além dos estabelecimentos comerciais não enquadrados como essenciais, seguem fechados as feiras; shoppings; cinemas; clubes; academias; bares; restaurantes (podendo funcionar por delivery); centros culturais; e clínicas de estética. A aglomeração de pessoas em espaços públicos também está restrita. (Da Redação A GAZETA)

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Fabiano Azevedo: