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Polícia Civil prende homem suspeito de torturar o próprio sobrinho de 4 anos de idade

Na tarde da última quarta-feira, 12, a Polícia Civil do Acre (PCAC) prendeu um homem das iniciais R.C.S., por suspeita do crime de tortura, praticado contra o sobrinho dele, de apenas quatro anos de idade, em uma comunidade rural do município de Plácido de Castro.

A criança relatou aos policiais e aos conselheiros que naquele mesmo dia sofrera agressões do tio (Foto: Ascom PC/AC)

A ação policial ocorreu após solicitação do Conselho Tutelar do município, órgão que primeiro tomou conhecimento da ação criminosa. Diante da denúncia, uma equipe formada por Policiais Civis e membros do Conselho Tutelar e do Centro de Apoio Operacional das Promotorias – CAOP e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), dirigiu-se ao Ramal Céu Aberto, km 02, da Estrada AC 40, prendendo em flagrante delito o tio que teria torturado a criança.

Uma vez no local, os policiais encontraram o menino na companhia de uma mulher grávida de nove meses e do suspeito do crime.

De pronto, os agentes constataram que a criança possuía sinais aparentes de violência, com vários hematomas (mordidas), uma ferida nas costas, uma lesão recente no olho esquerdo e os dois ouvidos extravasavam sangue.

Na ocasião, a criança relatou aos policiais e aos conselheiros que naquele mesmo dia sofrera agressões do tio. Ao realizar exame de corpo de delito na criança, constatou-se a presença de lesões.

Em entrevista preliminar com os policiais, o tio da criança confessou a prática criminosa, confirmando ser o autor das lesões apresentadas pela criança, sendo preso em flagrante delito pela prática do crime de tortura – art. 1°, II da lei 9.455/97.

A criança foi encontrada em uma comunidade rural do município de Plácido de Castro (Foto: Ascom PC/AC)

A Polícia Judiciária representou pela prisão preventiva do autuado e pela produção antecipada de provas, para que a vítima seja logo ouvida em Juízo.

A autoridade policial que preside o inquérito disse ainda que a esposa do agressor será investigada por tortura, na modalidade omissiva, conforme dicção da Lei de tortura. (Ascom/Polícia Civil do Acre)

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Fabiano Azevedo: