A Casa de Acolhida Souza Araújo existe há 55 anos e atualmente serve como lar para 25 pessoas. Desde 2020, deixou de receber recursos do Governo do Estado através da subvenção social repassada para a Igreja Católica, que é quem faz a manutenção do local, através das suas obras sociais. O valor repassado à Casa Souza Araújo era de R$ 220 mil por mês. No desabafo do Padre Jairo, ele também destaca: “Enquanto o Governo do Estado gasta com pintura e repintura da Caixa D’água, a Casa de Acolhida Souza Araújo AGONIZA porque o mesmo Governo não assume a sua obrigação com os hansenianos”.
Em nota de esclarecimento enviada à reportagem, a Sesacre explicou sobre o Termo de Fomento entre e o governo e a Diocese de Rio Branco. A nota é assinada pelo secretário estadual de Saúde em exercício, Paulo Paulo Justino Pereira. A Sesacre esclareceu, portanto, que o procedimento administrativo para firmar parcerias com organizações sociais se dá por chamamento público. No entanto, por conta da COVID-19, este não pode ser realizado. Mas, segundo ele, o Estado tem buscado meios de gerar assistência em Saúde para a Casa de Acolhida Souza Araújo. Em março deste ano, iria se celebrar um Plano de Trabalho apresentado pela Diocese e que norteia a execução de aplicação dos recursos. No entanto, foram identificados itens que não possuem afinidade com a assistência à Saúde. Por isso, o plano não foi assinado, já que precisava de readequações. Tal readequação foi enviada a equipe técnica da Sesacre, mas ainda foram necessárias novas alterações. Por isso, não foi celebrado esse instrumento para os repasses mensais de manutenção da Casa de Acolhida Souza Araújo.