As polícias Federal, Civil e Militar deflagraram nesta quinta-feira (17) a Operação Tabuleiro III contra facções criminosas que atuam com narcotráfico e crimes violentos e operam dentro e fora do sistema prisional do Acre. Ao todo, foram cumpridos 104 mandados judiciais expedidos pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas de Rio Branco.
Entre os mandados foram 41 de busca e apreensão e 63 de prisão preventiva, cumpridos nos municípios acreanos de Tarauacá, Feijó e Rio Branco. Conforme a polícia, os investigados exerciam importantes funções na facção sendo considerados chefes regionais.
Essa é a terceira fase da operação Tabuleiro. Na segunda, foram cumpridos, no último dia 19 de maio, 18 mandados judiciais, sendo dois de busca e apreensão e 16 de prisão preventiva. Os alvos estavam nos municípios acreanos de Senador Guiomard, Cruzeiro do Sul e Rio Branco e em Guajará-Mirim (RO).
Já na primeira fase, deflagrada em no dia 30 de julho do ano passado, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e 36 de prisão preventiva contra membros da mesma organização criminosa, atuantes na capital acreana.
Na ação desta quinta, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), prendeu supostos integrantes da organização criminosa que atuavam nas cidades de Tarauacá e Feijó. Cerca de 120 policiais federais e civis atuaram na ação e policiais militares que se posicionaram nas entradas e saídas das cidades de Feijó a Tarauacá para evitar a fuga de criminosos.
Conforme a polícia, a maioria dos presos na operação desta quinta já respondia por delitos graves como roubo, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Agora, também vão ser indiciados pelo crime de integrar organização criminosa.
Operação
Ainda segundo a PF, essa é a maior operação já deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no estado do Acre, que foi criada após acordo de cooperação técnica, firmado no dia 19 de fevereiro do ano passado.
A ação faz parte da estratégia da FICCO-AC em combater as facções através do trabalho conjunto entre as forças de segurança pública e justiça criminal.
A operação conduzida pela FICCO-AC foi chamada de “Tabuleiro” – que na linguagem da facção investigada significa uma espécie de cadastro e identificação dos membros que integram a organização criminosa.