Não está sendo nada fácil para ninguém, para nenhuma família, no mundo todo. Então, em vez de disputarmos o “Selo Katya Cega”, de Melhor “Não Está Sendo Fácil”, o mais sábio é tentar sobreviver a tudo e tentar tornar TUDO mais fácil, para nós mesmos e para os outros com quem convivemos, virtual ou pessoalmente.
E como fazer isso? Ahahaha… é o que chamamos de verdadeira obra de arte que precisa ser lapidada todos os dias e o tempo todo! Viu uma ferida? NÃO ENFIE O DEDINHO! Não custa nada! Viu uma ferida? Passe merthiolate (daquele antigo, o que arde, rs) e assopre! É melhor do que cutucar, só porque você também tem as suas feridas abertas e expostas. Não custa, pelo menos tentarmos nos esquecer da velha e demodê arte do tripudiar. Deixa o coleguinha tentar ser feliz, mesmo quando a gente não concorde com suas ideias sobre o que seja a Felicidade.
O dinheiro é o Deus da nossa sociedade. O seu único valor é o produto; e o valor dos valores é o produto dos produtos, o dinheiro. A nossa, portanto, não é uma sociedade ateia, como frequentemente se diz. É uma sociedade idólatra, que adora possuir. E assim como se tende a se identificar como objeto da própria adoração, o homem já “é” só aquilo que “tem”. (Cf. Mc 10,17-22). ” A raiz de todos os males é o amor ao dinheiro ” 1Tm 6,10. VV. AA.
Às vezes, alguns problemas, tanto do âmbito pessoal quanto do social, são tão insolúveis que, nem com toda a consciência e criatividade do mundo, conseguimos pensar numa solução minimamente a contento. Daí, só nos resta mesmo é pensar nas soluções plausíveis. E aceitar que nem tudo está ao alcance das nossas ações. O impossível também existe. Tanto quanto o inexorável e o imponderável.
Beth Passos
Jornalista